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Como funcionam a queima de tokens e o tesouro do protocolo PolkaDot

Por Jorge Siufi
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Alguns protocolos de criptomoedas destroem (queimam) tokens causando assim uma pressão deflacionária do ativo.

A Binance realiza este processo com seus tokens BNB, e mais recentemente o protocolo Ethereum lançou a EIP-1559 para queimar tokens numa tentativa de reduzir as taxas de transação.

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E o protocolo PolkaDot também faz isso.

Governança

O protocolo PolkaDot possui um “tesouro”.

Trata-se de um “pote” de fundos arrecadados por meio de taxas de transação, cortes, ineficiências de staking, entre outros.

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Estes fundos são utilizados em propostas de melhorias e inovações que devem ser aprovadas pelo Conselho do protocolo, e auditadas ou geridas pela governança do protocolo.

Tais propostas giram em torno da Implantação de novas infraestruturas, operações de segurança de rede (serviços de monitoramento e auditoria contínua), desenvolvimento de softwares, colaborações com cadeias amigáveis, atividades de marketing, divulgações e eventos comunitários.

O protocolo usa estes fundos sem esgotar seu tesouro, e os fundos remanescentes são queimados.

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Tokens queimados

De acordo com uma publicação no Twitter do fundador do protocolo, Gavin Wood, em média 239.988 DOTs são queimados mensalmente.

Segundo Wood, o tesouro do protocolo atualmente é mantido apenas em criptomoedas DOT, e não em dólar (USD).

Quando um desenvolvedor faz uma proposta à governança, este deve depositar 5% do valor solicitado ou 100.000 DOT (o que for maior) como medida anti-spam.

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Este valor é queimado se a proposta for rejeitada ou reembolsado caso contrário.

Não há como um usuário revogar uma proposta de tesouraria após ela ter sido enviada.

O Conselho aceitará ou rejeitará a proposta e, se a proposta for rejeitada, os fundos garantidos serão queimados.

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Através da página da tesouraria do PolkaDot é possível acompanhar as propostas feitas à rede e o processo e montante de queimas de DOT.

Recursos do tesouro

Diferentes fontes alimentam o tesouro do protocolo PolkaDot.

De acordo com informações da tesouraria do protocolo, parte do tesouro vem das taxas de transação da rede.

A inflação de criptomoedas projetada para o primeiro ano do protocolo é de 10%, sendo que destes, 50% deve ser mantido em como garanti (staking) no protocolo.

Qualquer desvio dessa porcentagem fará com que parte vá para o tesouro e outra parte vá para os validadores das transação como um espécie de recompensa.

Outras ações dentro do protocolo podem gerar valores em DOT para o tesouro.

Um exemplo é quando um validador é cortado por qualquer motivo.

O valor cortado é enviado ao tesouro com uma recompensa indo para a entidade (validador) que relatou o outro validador.

Os protocolos

A blockchain do PolkaDot atualmente é a base da WEB 3.0.

Trata-se de um metaprotocolo onde blockchains customizadas podem ser geradas e conectadas entre si.

São as chamadas parachains (ou blockchains paralelas).

Quando conectadas ao metaprotocolo da Polkadot, essas blockchains ganham interoperabilidade e segurança compartilhada.

No dia 13 de outubro foram anunciados as duas primeiras seções de leilões de suas parachains, que deverão ter início no dia 11 de novembro deste ano.

A rede Kusama (Canário) já possui lançadas algumas parachains.

Sua base foi construída em Substrate, um kit de construção de blockchain desenvolvido pela Parity Technologies.

A Kusama é uma rede de blockchains interoperáveis que implementam projetos a uma rede fragmentada interoperável e altamente escalonável.

A plataforma foi projetada para fornecer um ambiente de validação e experimentação para desenvolvedores que buscam inovar e implantar seu próprio blockchain.

Outros protocolos que já estão rodando dentro da rede Kusama são:

Phala Network (PHA – computação em nuvem);

Litentry (LIT – autenticação de identidade descentralizada e infraestrutura de gerenciamento de dados de atividades do usuário);

Karura (KAR – criada pela Acala Network, é um hub de finanças descentralizadas e uma plataforma de stablecoin que está integrada à PolkaDot).

Moonriver (MOVR – é uma parachain de contratos inteligentes compatíveis com a rede Ethereum).

Shiden (SDN – é uma camada de aplicativo descentralizada de várias cadeias na Rede Kusama. Ela fornece suporte à funcionalidade de contratos inteligentes à rede Kusama).

Por fim, a rede Acala ainda está para ser lançada.

Trata-se de uma rede de finanças descentralizada que oferece um conjunto de aplicativos (Dapps) que permite aos usuários negociar, emitir empréstimos, e tornarem-se provedores de liquidez.

A Acala utiliza as Crowdloans, a inovação mais recente na indústria de criptografia.

As Crowdloans capacitam pessoas ao redor do mundo para ajudar a lançar startups enquanto ganham recompensas criptográficas.

É financiada por grandes empresas de capital de risco como Coinbase Ventures, Polychain e Pantera.

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Redator da Revista Bitnotícias
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