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Como Proteger as suas Criptomoedas de Crimes da Internet e Hackers

Por Jorge Siufi
BE AWARE! Fonte: Pixabay

Primeiramente, se você não está afim de Blá Blá Blá, por gentileza, desça à parte em negrito do texto e parta dali. Caso contrário, já inicio esta matéria lhe fazendo uma pergunta reflexiva: Quanto mais Leis uma sociedade possui, mais organizada ou mais desorganizada ela é?

Normalmente as pessoas respondem: “Organizada, óbvio!”. Entretanto, o óbvio não é tão elementar (meu caro Watson)!

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Basta entendermos que se a sociedade comum se respeitasse, se os seres humanos respeitassem uns aos outros, e a vez de cada um, não precisaríamos de normas ou Leis que regessem o nosso comportamento. Concordam?

No âmbito do que é ilegal, furtos e roubos não são um predicado apenas da espécie humana. Gatos furtam comida das casas, peixes maiores roubam o nosso pescado, hienas roubam a presa de outros animais, vermes parasitas roubam o DNA de fungos para se reproduzirem, e macacos roubam pertences de humanos desatentos. Os exemplos são múltiplos!

Algo lhe chamou a atenção neste último parágrafo? As únicas duas espécies às quais supracitei (da Ordem taxonômica dos Primatas), são aquelas que furtam com os propósitos mais descabidos!

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E o que este assunto está fazendo numa página de criptomoedas?

Quem nunca ouviu falar sobre hackers? Estes caras estão por aí realizando um tipo de crime sorrateiro, pois roubam através da web a quilômetros de distância sem supostamente se preocuparem em serem pegos no ato ou terem a sua integridade física ameaçada, entre outros riscos.

Apenas um parêntese, nem todo hacker é um canalha! Apesar de serem pouquíssimos, existem hackers que agem invadindo sistemas para apresentar a seus desenvolvedores alguma fragilidade!

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As criptomoedas basicamente não são fiduciárias e não possuem lastro. São basicamente “textos cifrados” aos quais são trocadas de forma descentralizada. Assim como uma joia pode ser furtada do seu dedo, um dinheiro pode ser furtado de baixo do seu colchão, as criptos podem ser roubadas! Mas acalme-se, pois assim como você pode se prevenir contra estes tipos de furtos ou roubos de bem lastreáveis, as criptomoedas também possuem formas de prevenção antifurto.

Mas como nos protegermos de assaltos virtuais? Abaixo segue uma listinha bem detalhada de possibilidades para o antes e depois da compra da sua criptomoeda.

Antes da compra:

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1 – As Exchanges normalmente possuem aparatos “bélicos” eletrônicos que as previnem de hackers. Mas elas podem ser invadidas e as criptos levadas. Mais recentemente vimos o caso da Criptopia, Exchange neozelandesa, ser invadida e uma significante quantidade de ETH (Ether) ser levada. Mas lembro que a Bitfinex também já foi hackeada! Isso deprecia a confiança deste meio tão inovador de transações econômicas e sempre que acontece deixa o mundo das criptomoedas um pouco preocupado. Ressalta-se que as Exchanges “descentralizadas” normalmente não reservam fundos, portanto, são mais seguras.

2 – Procure utilizar as Exchanges de maior confiança no mercado, assim como também, adquirir as criptomoedas que precisem de um número maior de validações transacionais ou autenticações possíveis. Ou também, transacione moedas menos propícias a sofrerem ataques de hackers. Queres saber mais sobre isso? Acesse o domínio a seguir e veja por exemplo, as moedas com maior ou menor risco de sofrerem ataques diretos, como o ataque de 51% (https://www.crypto51.app/) . Para mais informações sobre segurança, segue os links: https://bitvalor.com/rating  ; https://bitnoticias.com.br/5-melhores-carteiras-de-bitcoin/; https://icorating.com/report/exchange-security-report-v-20-update/

3 – Todos os passos de segurança solicitados pela Exchange devem ser seguidos à risca a fim de minimizar possibilidades escusas. Usar os autenticadores como o Twilio ou Google Authenticator são imprescindíveis. Não permita ou utilize autenticação por SMS.

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4 – A senha que você utiliza para acessar a sua conta nas Exchanges deve ser longa e conter diversos caracteres do seu teclado. Coloque letras maiúsculas e minúsculas, números e demais caracteres diversos como #, @, *, por exemplo. Sempre tenha senhas diferentes e se possível, utilize e-mails diferentes para corretoras diferentes. Jamais salve as senhas em seu PC!

5 – Você vai transacionar criptomoedas? Cuidado com os sites que acessa em seu PC! Tenha bons antivírus e antimalwares contra “loggers”. Você pode estar sendo vigiado! Tome cuidados ao acessar links da internet, baixar programas e acessar anexos em seus e-mails. Por fim, você pode utilizar a rede privada virtual (VPN) do seu navegador para acessar a sua Exchange.

Já comprou a moeda digital? Então:

1 – Jamais guarde a criptomoeda em seu próprio PC. É uma péssima ideia! Se hackers invadem exchanges com altos padrões de segurança, invadir o seu PC será uma baba!

2 – Mantenha numa Exchange o mínimo possível de quantidade de criptos que você transaciona. De preferência, o necessário para você fazer seus trades. Hold é em wallet!

3 – Já ouviu falar em wallets ou carteiras? Elas existem basicamente de três tipos. As hot wallets, as cold wallets e as de hardware! Numa próxima matéria podemos falar sobre isso, mas a princípio, wallets desconectadas (cold e hardware) à internet trarão maior segurança. Mas cuidado! Uma pen drive pode ser uma cold wallet e se você perder, formatar, ou se der qualquer problema a coisa pode complicar! Você também pode simplesmente imprimir a sua chave pública e privada (QRCode) numa sulfite (paper wallet)! Mas cuidado para a sua avó não jogar fora ou o seu cachorro fazer xixi em cima! Também varie o armazenamento de grandes quantidades de criptomoedas em diferentes carteiras.

4 – As carteiras de hardware aparentemente são umas das mais seguras. Mas se um ladrão entrar na sua casa e a levar, ele não precisou ser um hacker para você rodar nessa! Esconda-as bem! Existem várias marcas no mercado atualmente. Estas, ao serem conectadas ao seu PC não permitem o acesso de vírus, malwares e hackers. Quer uma? Procure-as no Google! Ressalto que nem todas as moedas poderão ser guardadas lá! E se você for um obcecado em criptomoedas e tiver umas 40, lascou! Elas são limitadas.

5 – Cuidado para transcrever ou copiar corretamente o endereço para onde você está enviando as suas criptomoedas. Se errar e enviar, já era!

6 – Cuidados gerais como privar seu número de telefone e solicitar às operadoras todos os níveis de segurança para a sua linha são válidos. Tome cuidado em blogs ou salas de bate-papo e fóruns ao mencionar as suas criptomoedas, Exchanges que utiliza, chaves de acesso, entre outros. Faça constantemente backups de suas carteiras de criptomoedas em seu PC.

Por fim, associar todas estas práticas lhe trarão maior segurança. Mas não se esqueça de ponderá-las, afinal de contas, se o seu pitbull ogrão mastigar a sua LEDGER, você dançou! E a música foi fu(n)ck!

Um grande abraço, meus caros, e até a próxima!

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Redator da Revista Bitnotícias
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