Crimes com criptomoedas: US$ 300 milhões são bloqueados pela Tether e Tron

Hayden Davis expõe Trump e Melania: Crimes e negociações ilegais com Cripto
Imagem: Dall-e
  • T3 congela US$ 300 milhões e redefine a segurança cripto.
  • Cooperação entre Tether, Tron e autoridades amplia combate ao crime.
  • Programa T3+ conecta exchanges e polícia em tempo real.

A T3 Financial Crime Unit, força-tarefa especializada em crimes financeiros com criptomoedas, alcançou uma marca histórica ao congelar US$ 300 milhões em fundos ilícitos no seu primeiro ano de operação. O grupo, criado no fim de 2024, recebe apoio direto da Tether, Tron e TRM Labs e tem se consolidado como referência global em segurança blockchain.

Desde sua criação, a T3 atua para identificar, rastrear e bloquear movimentações suspeitas, principalmente relacionadas a golpes, fraudes e lavagem de dinheiro. A unidade foi inicialmente formada para regular transações com stablecoins na blockchain Tron, mas rapidamente se transformou em uma rede internacional de cooperação policial.

Hoje, suas investigações se estendem por cinco continentes e contam com o reconhecimento de autoridades internacionais, incluindo a Polícia Federal do Brasil.

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Parceria inédita entre empresas e autoridades

A T3 surgiu como uma iniciativa de autorregulação da indústria, buscando mostrar que o setor cripto é capaz de garantir conformidade e transparência. De acordo com Paolo Ardoino, CEO da Tether, a empresa mantém colaboração com mais de 280 agências de aplicação da lei em todo o mundo. Ele afirmou que o objetivo é “proteger a integridade do ecossistema financeiro e reforçar a confiança nas stablecoins”.

A marca de US$ 300 milhões congelados é resultado de um esforço coordenado que uniu tecnologia blockchain, inteligência de dados e ação policial. A T3 atuou em operações de grande escala, incluindo a apreensão de lucros de golpes conhecidos como “abate de porcos” e de redes de crime organizado na Europa. Essas ações reforçam a importância da colaboração público-privada no combate à criminalidade digital.

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Desde o início das operações, a T3 acumulou marcos significativos. Em janeiro de 2025, o grupo bloqueou US$ 100 milhões em USDT vinculados a atividades ilícitas, incluindo US$ 3 milhões associados a redes norte-coreanas. Já em agosto, ultrapassou US$ 250 milhões em apreensões, impulsionada pelo lançamento do Programa de Colaboração Global T3+.

Assim, essa iniciativa conecta corretoras, plataformas e autoridades em tempo real, permitindo respostas imediatas a movimentações suspeitas. O programa começou em parceria com a Binance e já resultou no congelamento de US$ 6 milhões relacionados a esquemas de fraude transnacional.

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Jornalista, assessor de comunicação e escritor. Escreve também sobre cinema, séries, quadrinhos, já publicou dois livros independentes e tem buscado aprender mais sobre criptomoedas, o suficiente para poder compartilhar o conhecimento.
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