Publicidade

Cubanos estão usando Bitcoin para fugir do bloqueio do governo cubano

Um relatório disponibilizado no último dia 12 de setembro, pela US News, aponta que após a chegada da internet móvel na ilha de Cuba, país onde o regime é comunista, os cubanos vêm usando, cada vez mais, as criptomoedas para realizar compras online e investir.

Como o país não autoriza o uso de cartões de crédito ou débito internacionais, os cubanos sofrem por não terem acesso a opções fora da ilha. Entretanto, com as criptomoedas, a situação muda e esses bloqueios impostos pelo governo de Miguel Díaz-Canel não são possíveis. 

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Em entrevista ao US News, um morador de Havana, capital de Cuba, comentou que “é como se novas portas se abrissem, pois com o Bitcoin eu posso comprar peças de reposição para minha loja de celulares”

Outro morador da Ilha, Alex Sobrino, fundador do canal Telegram Cubacripto, estimou que tivessem cerca de mil cubanos estão usando as criptomoedas

“Devem ser mil cubanos ou mais usando a tecnologia, podemos usar para recarregar os celulares, comprar online e, alguns casos, estão até reservando quartos de hotel.”, comentou Sobrino.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Uma conexão com o Brasil

Os usuários cubanos usam a Fusyona, que alega ser a primeira exchange de criptomoedas de Cuba. A plataforma está registrada no Brasil, porém há estudos por parte da empresa para que ela seja alojada em Cuba mesmo, caso consigam autorização do governo comunista. 

A plataforma permite que pessoas no exterior enviem remassas para o país, e possibilita ainda a compra de 9 tipos de moedas.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

O fundador da Fusyona, Adian C. Leon, em entrevista, afirmou que “lá fora as criptomoedas são apenas outra opção. Mas para os cubanos é uma alternativa para fugir da exclusão imposta financeiramente global a eles”.

Dentro da ilha, o receio dos usuários é com a reação do Estado, caso a tendência passe a ser maior. Sobrino afirmou “tememos que o governo nos impeça de usar, nos proíbam e comecem a nos acusar de enriquecimento ilícito”

Em julho deste ano, o Ministro da Economia cubano, Alejandro Gil Fernandez, afirmou que o governo vem estudando medidas e os impactos que as criptomoedas podem ou estão causando na economia do país.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE
Compartilhe este artigo
Sair da versão mobile