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Departamento de Justiça dos EUA desmantela campanhas de financiamento de terrorismo e 300 contas de criptomoedas são confiscadas

Por Bruna Grybogi

Segundo informações do Departamento de Justiça dos EUA, ocorreu nesta quinta-feira um grande desmantelamento de três campanhas de financiamento do terrorismo. De fato, o departamento anunciou o fato como “a maior apreensão de contas de criptomoedas de organizações terroristas”.

A operação foi realizada por uma força-tarefa que contou com a participação de diversas agências dos EUA. Entre elas se encontram a Internal Revenue Service (IRS), o Departamento de Segurança Interna, o FBI e a Promotoria de Washington.

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Assim, os oficiais teriam apreendido milhões de dólares em criptomoedas de contas vinculadas aos grupos terroristas Al-Qaeda, Estado Islâmico e o al-Qassam, o braço paramilitar do Hamas. Contudo, a força-tarefa informou que foram mais de 300 contas de criptomoedas confiscadas.

Além disso, o departamento obteve controle de quatro sites e quatro páginas do Facebook que promoviam campanhas de financiamento desses grupos. “Essas redes terroristas têm se adaptado às novas tecnologias, conduzindo transações financeiras complexas no mundo digital, através das criptomoedas”, afirmou o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin.

De acordo com o anúncio, o Hamas possuia um sofisticado esquema para receber as doações em Bitcoin. O grupo criou um site dedicado para as doações em Bitcoins, onde cada doador recebia um endereço único para enviar a moeda digital. Assim, tornando impossível o rastreio dos valores, garantindo consecutivamente o anonimato dos doadores.

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Além disso, os oficiais informaram que os grupos terroristas teriam criados canais no Telegram para ensinar as pessoas como doarem sem levantarem suspeitas das autoridades. “Em alguns casos, esses canais se passavam por instituições de caridade, mas estavam na verdade solicitando abertamente fundos para ataques terroristas violentos. Por exemplo, uma das postagens de uma instituição de caridade pedia dinheiro para poder armar terroristas na Síria”.

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