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Deputado brasileiro propõe que país tenha reserva nacional de Bitcoin

Por Clara Ventura
Foto: Dall-e 3

O Deputado Federal Eros Biondini propôs na criação da “Reserva Estratégica Soberana de Bitcoins (RESBit)”, com o objetivo de diversificar os ativos financeiros internacionais do Brasil. A proposta sugere que até 5% das reservas internacionais do país, avaliadas em cerca de US$ 372 bilhões, sejam alocadas em Bitcoin por meio de uma estratégia de aquisição gradual.

De acordo com o texto do projeto de lei de Biondini, a criação de uma reserva em Bitcoin poderia aumentar a resiliência econômica do Brasil frente a flutuações cambiais e incertezas geopolíticas. O deputado destacou ainda a crescente adoção do Bitcoin no cenário internacional, mencionando casos como a adoção da criptomoeda como moeda legal em El Salvador e a aprovação de ETFs de Bitcoin à vista nos Estados Unidos.

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Captura de tela do projeto que propõe Reserva de Bitcoin no Brasil. Fonte: Câmara

Reserva de Bitcoin no Brasil

Essa iniciativa se assemelha as “Bitcoin Act 2024”, apresentado pela senadora americana Cynthia Lummis em julho deste ano.

A lei americana propõe um caminho para que os Estados Unidos mantenham reservas em Bitcoin. Além disso, oferece aos estados a opção de também investir na criptomoeda. Conforme noticiou o Bitnotícias, Lummis declarou que:

“Estabelecer uma reserva estratégica de Bitcoin garantiria firmemente a posição do dólar como moeda de reserva mundial no século XXI. Além disso, asseguraria que continuemos a ser líderes mundiais em inovação financeira.”

Em âmbito estadual, um parlamentar da Pensilvânia introduziu recentemente um projeto de lei que permite ao tesouro estadual investir em BTC. A medida reforça a tendência de maior adoção institucional da criptomoeda.

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A corrida entre nações pelo domínio de reservas em Bitcoin já começou. E o Brasil é um dos exemplos mais recentes de países que exploram a possibilidade de integrar a criptomoeda em suas estratégias econômicas. Muito provavelmente, p Brasil não será o último país a seguir esse caminho. Afinal, existe um crescente interesse global na criptomoeda como ativo estratégico.

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Clara Ventura é uma jornalista com quatro anos de experiência em cobertura de Bitcoin, criptomoedas, tecnologia blockchain e Web3. Graduada em Jornalismo e com pós-graduação em Jornalismo Digital, Clara combina sua paixão pelo mundo das criptomoedas com habilidades jornalísticas para produzir reportagens relevantes para um público amplo e diversificado.
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