Desde março, Tether valorizou US$ 2 bilhões em valor de mercado

Mesmo em meio a uma crise financeira instaurada pela pandemia de COVID-19, a Tether vem crescendo em valorização de mercado. De fato, o mercado de stablecoin vem sendo aquecido devido ao surto da doença, beneficiando outras moedas como a USDC e a PAX. 

Embora a USDC e a PAX tenham conquistado uma porcentagem do mercado desde o crash, a USDT representa a maioria do BTC negociado em stablecoins. Atualmente, segundo dados da CryptoCompare, a Tether representa cerca de 92% do volume de BTC negociado em stablecoins. 

De fato, a USDT não é apenas o par mais popular para o Bitcoin entre as stablecoins, ela é o par mais popular dentre todos. Por exemplo, enquanto o par em dólar aumentou 170% durante o último mês, o par com a Tether praticamente triplicou. Durante este período, a Tether movimentou 21 milhões de BTC, representando 73% do total de BTC negociado em fiat ou stablecoin.

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Contudo, a demanda por stablecoin tem crescido como um todo, fazendo com que outras criptomoedas lastreadas superem outros dos principais pares fiduciários. No último mês, os já citados USDC e PAX superaram termos de volume total os pares com Euro e Won sul-coreano.

A crescente demanda por stablecoins, principalmente por USDT, é um fato e pode ser facilmente observada ao analisarmos o valor de mercado da criptomoeda. Desde de 12 de março, a Tether cresceu US$ 2 bilhões em capitalização de mercado, sendo este a maior valorização da história da stablecoin. 

De acordo com a Glassnode, a USDT também quebrou outro recorde, registrando uma crescente em volume negociado em exchanges. De acordo com a empresa de inteligência de blockchain, as exchanges movimentaram 1.661.769.80.684 USDT desde 12 de março. Contudo, fica o questionamento: ainda é muito cedo para afirmar que estamos presenciando uma ascensão das stablecoins? 

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