Diretor da SEC dos EUA ainda está preocupado com a custódia das criptomoedas

Por Bruna Grybogi

Bakkt está próxima de lançar sua plataforma, porém a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) ainda tem preocupações quanto a execução do processo. Para a SEC, as maiores preocupações ainda estão na manipulação de preços e a custódia. 

Bakkt pretende resolver problemas das criptomoedas para a SEC

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O presidente da SEC, Jay Clayton, falou em entrevista na última segunda-feira (9), após ser questionado se os líderes do setor irão satisfazer as preocupações relatórias da SEC, respondeu que “as coisas estão caminhando positivamente, porém ainda há trabalho a ser feito na área de mercados futuros”

Clayton afirmou que há duas preocupações centrais por parte do órgão regulador, a primeira é quanto à custódia de ativos, “precisamos estar convencidos que o cliente não será lesado, sendo assim, que o custodiante tenha segurança no armazenamento”

O segundo ponto que Clayton afirmou ser uma preocupação da SEC é quanto à manipulação de preços, “os criptoativos são negociados em mercados não regulamentados, precisamos de garantia que não há manipulação de preços”. O Presidente da SEC ainda completou, “foram feitos progressos, mas antes de liberarmos algo precisamos dessas duas respostas respondidas”.

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Entrevista com Jay Clayton para o canal CNBC

A Bakkt, empresa que promete ser um marco nas negociações digitais, com inúmeras parcerias como a Microsoft e Starbucks, pretende resolver os dois problemas relacionados às criptomoedas apontado por Jay Clayton.

Ontem, a empresa lançou a Bakkt Warehouse, que tem a intenção de resolver o problema de custódia de ativos qualificados de Bitcoin. A intenção da Bakkt é resolver o primeiro ponto das solicitações da SEC já com esse produto. A informação é que o custodiante dos ativos terá uma apólice de seguro avaliado em US $ 125 milhões.

Quanto a segunda solicitação, a Bakkt terá dificuldade para encontrar uma solução que satisfaça o órgão regulador. A oferta e demanda é quem dita os preços como em qualquer ativo no mundo e, para evitar, qualquer produto precisaria derivar seus preços de uma exchange regulamentada dentro do país onde é oferecido o ativo. 

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