Ford, IBM, LG Chem e a mineradora chinesa Huayou Cobalt se juntaram no primeiro projeto blockchain para rastreamento e monitoramento de cobalto, na República Democrática do Congo.
O Congo é o país no mundo com maior quantidade de Cobalto, mas também sofre com conflitos armados, trabalho infantil e mineração ilegal. Por isso, segundo relatório da Reuters, as quatro empresas se juntaram neste projeto para assegurar que seu minério, utilizado em baterias de íons de lítio, seja limpo.
O projeto piloto cobrirá o início do processo, onde o cobalto extraído da mina industrial de Huayou, no Congo, será colocado em bolsas seladas de forma segura, quando serão inseridas em uma rede blockchain onde podem ser rastreadas desde a mina até a planta de baterias da LG Chem na Coréia do Sul e depois para uma fábrica da Ford, nos EUA, onde as baterias serão instaladas em carros elétricos.
Além disso, a IBM também está explorando a possibilidade de usar inteligência artificial em análises químicas para rastrear as origens do cobalto, de modo que nenhum cobalto de origem não responsável seja misturado com o cobalto “limpo” no processo de fundição.
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