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Endividamento global quebra recorde ao atingir a marca de 250 trilhões de dólares

Por Bruna Grybogi

O Instituto de Finanças Internacionais, uma associação de instituições financeiras criada após a crise no início dos anos 80, recentemente divulgou um relatório que mostra que a divida global subiu 7,5 trilhões de dólares nos primeiro seis meses de 2019, quebrando um novo recorde de 250,9 trilhões no final do semestre.

Segundo o relatório, o alarmante aumento se deu, principalmente, pela China e Estados Unidos, responsáveis por mais de 60%. Além disso, outro recorde foi quebrado. A dívida internacional dos países emergentes atingiu 71,4 trilhões de dólares.

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Com o ritmo atual e sem sinais de desaceleração, os pesquisadores esperam que a dívida global chegue a 255 trilhões de dólares até o final do ano, amplamente impulsionado pelas duas potências mundiais, China e Estados Unidos.

A crescente dívida representa um sério risco para economia global, segundo o relatório publicado em outubro pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), indicando os riscos sistêmicos enfrentados pela economia global.

Conforme explicado no relatório, “as baixas taxas de juros reduziram os custos do serviço da dívida e podem ter contribuído para o aumento da dívida soberana”.

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Reserva Federal dos EUA diz que não há com o que se preocupar

Diante das repetidas advertências dos órgãos financeiros internacionais, o presidente da Reserva Federal, Jerome Powell, afirmou aos legisladores americanos que não há com o que se preocupar, apesar da dívida do país ter avançado mais rapidamente do que a sua economia. Powell disse ao Comitê de Orçamento da Câmara, que a economia do país está saudável, “é uma imagem bastante sustentável”.

As recentes afirmações de Powell, contrastam fortemente com suas alegações sobre a dívida externa no início do ano. Preocupado com os altos níveis, o presidente da Reserva Federal afirmou ser “um problema de longo prazo, mas que definitivamente precisamos enfrentar e, em última análise, não teremos escolha a não ser enfrentar”.

Segundo o relatório do Instituto de Finanças Internacionais, a dívida global do governo americano ultrapassará 70 trilhões de dólares, “o grande aumento da dívida global na última década – mais de 70 trilhões de dólares – foi impulsionada principalmente pelos órgãos governamentais e pelo setor corporativo não financeiro (cada um com 27 trilhões de dólares de dívidas acumuladas)”.

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Com uma eminente crise financeira mundial, é plausível a preocupação que os governos têm que as pessoas tenham um sistema financeiro fora de seu controle, o que explica a incessante tentativa de rotular as criptomoedas descentralizadas como uma ferramenta clandestina usada por criminosos.

O atual cenário trás as criptos como solução para as pessoas que pretendem proteger suas economias de outra crise financeira global, ou que
por má administração seus governos tornem seu dinheiro fiduciário inútil.

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