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Equipe alegou que memecoin Muskit, era do pai de Elon Musk e deu golpe de mais de US$ 35 milhões

Foto: Dall-e 3

A equipe por trás da Memecoin MUSKIT executou um esquema fraudulento, resultando em um golpe de mais de US$ 35 milhões. A revelação surgiu após análises on-chain que expuseram uma manipulação coordenada do mercado.

O golpe começou quando os desenvolvedores lançaram a MUSKIT Token na plataforma Pump.fun em 6 de dezembro de 2024. Logo após o lançamento, a equipe comprou grandes quantidades de tokens e distribuiu entre vários endereços, preparando o terreno para uma estratégia de pump-and-dump. O ápice da fraude ocorreu em 5 de fevereiro de 2025, quando a moeda sofreu uma valorização de 590%, enganando investidores antes do grande despejo de tokens.

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Assim, a análise da gmgn.ai revelou que três endereços controlados pelos desenvolvedores compraram volumes significativos de MUSKIT, gastando cerca de US$ 6.850 no total. Em seguida, eles dividiram os ativos entre 95 endereços diferentes, criando um cenário de falsa demanda. Essa estratégia permitiu que os criadores da MUSKIT obtivessem lucros estimados em mais de US$ 35 milhões.

“Conforme a análise de dados do gmgn.ai, esses três endereços compraram grandes quantidades de $MUSKIT quase ao mesmo tempo, gastando 8,5 SOL, 8,5 SOL e 11,5 SOL, totalizando 28,5 SOL (aproximadamente $6.850).

Hash de transação:

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Equipe de memecoin é acusada de golpe

Memecoin Muskit foi um golpe

O nome de Errol Musk, pai de Elon Musk, apareceu na controvérsia. Segundo ele, Nathan Browne, um dos envolvidos no projeto, utilizou sua conexão com a família Musk para enganar investidores. Browne solicitou a assinatura de Errol em documentos sem explicações claras e se apresentava como um representante próximo da família. Musk confirmou que só percebeu a fraude após a valorização abrupta da moeda e a grande cobertura da mídia sobre o golpe.

Além disso, registros indicam que a equipe desenvolvedora manipulou o preço do token com transações coordenadas entre endereços suspeitos, repetindo um padrão que favoreceu apenas os criadores do projeto. Os lucros foram distribuídos para contas associadas aos desenvolvedores antes da venda massiva dos ativos.

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Os registros de transações na cadeia indicam que o token mantido por este endereço foi transferido por vários endereços suspeitos antes de ser vendido ao preço mais alto em 31 de janeiro. O fluxo de fundos é o seguinte:

  • BTJjzCCBq9y4PmzKUUVJsLJpdC6A659NykpW2wYDyTwU
  • ⮑ (Um dos 5 endereços suspeitos, #1)
  • Fe83UiWnjTdiKBnJsfJThnSfWaQ96f1xzHmv59dR39am
  • ⮑ (Endereço intermediário)
  • 7y5cFy35qfw6WnbBfbTDhLt5umdSLrRo9hXx5j9Q3SyZ
  • ⮑ (Titular final, que vendeu no pico em 31 de janeiro)

“Este padrão de transação sugere uma estratégia de negociação coordenada entre vários endereços. Os tokens foram transferidos através de vários endereços antes de chegar ao detentor final, que então os despejou no pico, obtendo um lucro de mais de US$ 540 mil. BTJjzCCBq9y4PmzKUUVJsLJpdC6A659NykpW2wYDyTwU parece ser o endereço de distribuição do fundo, responsável por mover tokens para vários endereços intermediários antes da venda”, aponta a análise.

Desta forma, diante das evidências, especialistas alertam que a Memecoin MUSKIT não passava de um esquema orquestrado para enganar investidores. Assim, o caso reacende preocupações sobre a falta de regulamentação no mercado cripto e destaca a necessidade de ferramentas de monitoramento mais rigorosas para evitar fraudes semelhantes no futuro.

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Jornalista, assessor de comunicação e escritor. Escreve também sobre cinema, séries, quadrinhos, já publicou dois livros independentes e tem buscado aprender mais sobre criptomoedas, o suficiente para poder compartilhar o conhecimento.
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