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Estados Unidos registra queixa para o confisco de contas de hackers norte coreanos e chineses

Por Jorge Siufi

O Departamento de Justiça norte americano publicou hoje em sua página o informe com uma queixa crime para um confisco civil, detalhando dois hacks em exchanges de moedas virtuais.

Segundo o Departamento, os hackers roubaram milhões de dólares em criptomoedas e, por fim, lavaram os fundos por meio de comerciantes de criptomoedas chineses “de balcão” (OTC).

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A queixa crime resultou em ações criminais e civis que foram anunciadas em março deste ano, relacionadas ao roubo de US$ 250 milhões de dólares em criptomoedas por hackers norte-coreanos.

“A ação de hoje expõe publicamente as conexões em andamento entre o programa de cyber-hacking da Coréia do Norte e uma rede chinesa de lavagem de dinheiro de criptomoedas”,

A declaração acima foi dada pelo procurador geral em exercício, Brian C. Rabbitt da Divisão Criminal do Departamento de Justiça. 

Por sua vez, o procurador geral adjunto John C. Demers, da Divisão de Segurança Nacional do Departamento de Justiça se pronunciou dizendo que os “Estados Unidos mais uma vez exemplificaram o compromisso em atribuir ameaças cibernéticas à segurança nacional, impor custos a esses atores e trazer algum alívio às vítimas de atividades cibernéticas maliciosas”.

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Embora seja improvável que a Coreia do Norte pare de tentar pilhar o setor financeiro internacional para financiar um regime econômico e político falido, ações como as de hoje enviam uma mensagem poderosa ao setor privado e aos governos estrangeiros sobre os benefícios de trabalhar conosco para combater essa ameaça .

John C. Demers

O documento traz mais diversos comentários de autoridades ligadas à segurança nacional dos EUA.

A investigação foi conduzida pela Unidade de Crimes Cibernéticos do IRS-CI em Washington, pelos escritórios de Campo de Chicago e Atlanta do FBI, e pelo Escritório de Colorado Springs com apoio adicional do Escritório de Campo do FBI em San Francisco. 

A reclamação de confisco apresentada hoje detalha dois hacks relacionados à exchange de criptomoedas.

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Conforme alegado na denúncia, em julho de 2019, uma casa de câmbio virtual foi hackeada por pessoas na Coreia do Norte.

O hacker supostamente roubou mais de US$ 272.000 dólares em criptomoedas e tokens alternativos, incluindo Proton Tokens, PlayGame tokens e tokens IHT Real Estate Protocol.

Meses depois, os fundos foram lavados por meio de vários endereços intermediários e outras casas de câmbio virtuais. 

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O outro roubo aconteceu em setembro de 2019, quando uma empresa com sede nos Estados Unidos foi hackeada em um incidente relacionado. O hacker associado à Coréia do Norte obteve acesso às carteiras de moeda virtual da empresa, fundos mantidos pela empresa em outras plataformas, e fundos mantidos por parceiros da empresa. 

O hacker roubou quase US$ 2,5 milhões de dólares e os lavou em mais de 100 contas em outra casa de câmbio virtual.

O Departamento alegou que em muitos casos os hackers converteram as criptomoedas furtadas em Bitcoin, USDTether, ou outras altcoins, com o intuito de mascarar as transações realizadas.

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Apesar disto, as autoridades tiveram a condição de rastrear os fundos roubados, apesar das sofisticadas técnicas de lavagem que foram utilizadas.

A queixa crime intitulada “280 Virtual Currency Accounts” foi publicada hoje pelo Tribunal do distrito de Columbia, possui 30 páginas, onde descreve toda a investigação iniciada no ano de 2019.

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Redator da Revista Bitnotícias
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