A rede descentralizada Ethereum surpreendeu o mercado ao registrar um lucro impressionante no primeiro trimestre deste ano. Segundo um relatório do Token Terminal divulgado em 18 de abril, a blockchain do Ethereum gerou um lucro de US$ 369 milhões nos primeiros três meses de 2024.
A fonte principal de receita para o Ethereum são as taxas de rede, conhecidas como “gas”, que os usuários pagam para realizar transações. Embora os custos do “gas” tenham apresentado um aumento no início de março, eles agora voltaram aos níveis mais baixos do ano.
Além disso, uma porcentagem do Ethereum é queimada e retirada de circulação a cada transação, o que beneficia os detentores existentes do ETH, uma vez que essa prática torna a emissão deflacionária em períodos de alta demanda.
O investidor em criptomoedas Ryan Sean Adams destacou que, nos últimos 18 meses, o Ethereum gerou quase US$ 1 bilhão em lucros, posicionando a plataforma entre as 20 maiores entidades globalmente em termos de retorno de recompra. Ele ressaltou que o Ethereum, com apenas 9 anos de existência, deveria valer mais de US$ 10 mil com base nesses resultados financeiros.
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Ethereum
O capitalista de risco Tomasz Tunguz também elogiou a rentabilidade do Ethereum, afirmando que a plataforma foi a empresa de software mais lucrativa no primeiro trimestre de 2024. Tunguz destacou que o Ethereum gerou um lucro de US$ 370 milhões em uma receita de US$ 825 milhões, resultando em uma margem de lucro líquido de aproximadamente 45%. Ele comparou o desempenho do Ethereum com empresas de tecnologia renomadas, como Microsoft, Adobe e Veeva.
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Apesar desses impressionantes resultados financeiros, os mercados de Ethereum enfrentaram um período de baixa recentemente, com o preço do ETH caindo abaixo de US$ 3.000 pela primeira vez em dois meses.
No entanto, houve uma recuperação posterior, com o ETH e o mercado de criptomoedas como um todo se recuperando para cerca de US$ 3.100. Apesar da recente volatilidade, o Ethereum continua sendo uma das principais criptomoedas do mercado, embora tenha recuado cerca de 25% de seu pico em 2024 e permaneça 38% abaixo de sua alta histórica em 2021.
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