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Euforia leva criptomoeda meme ao TOP 10 do mercado

Há pouco menos de 4 meses a criptomoeda Dogecoin era o 43ª maior ativo do mercado cripto.

À época, a sua capitalização de mercado era de aproximadamente US$ 610 milhões de dólares.

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Neste dia 14 de abril, tendo acumulado alta de mais de 30% no diário e mais de 120% no semanal, o meme das criptomoedas chegou ao 10º lugar do ranking de capitalização do mercado cripto.

Até o encerramento desta edição o seu valor de mercado era de US$ 17,1 bilhões de dólares.

Descambando protocolos com muito mais fundamentos como o do ChainLink, Stellar, EOS, Filecoin, Tron, e muitos outros, nada além da euforia justifica a sua alta.

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Isto porque o Dogecoin (DOGE) é uma criptomoeda de pagamentos igual a tantas outras do mercado.

De código aberto, de transação ponto a ponto (P2P), é uma altcoin que copiou o protocolo do Litecoin, basicamente.

De fato, veio de um Fork do Litecoin.

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Portanto, é também uma cópia do Bitcoin.

A sua produção é através de mineração por prova de trabalho, e aparentemente já teve todos os seus tokens criados, com suprimento atual de pouco mais de 129,18 bilhões de tokens.

Entretanto, não há consenso em seu White Paper de que o número máximo de tokens pare por aí.

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O DOGE foi criada em 2013 por Billy Markus e Jackson Palmer para ser uma criptomoeda divertida.

Foi lançada como uma piada baseada em um meme popular com o Shiba Inu, uma raça de cachorro japonesa.

Seus criadores mentalizaram uma criptomoeda para ser leve e que tivesse apelação pública, tanto que utilizaram a imagem descontraída do cachorrinho.

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Em seu início, Jackson Palmer idealizou o criptoativo para satirizar o hype das criptomoedas, tanto que suas postagens nas redes sociais sempre foram hilárias e satíricas.

Entretanto, em 2015 o mercado criptográfico começou a ficar “mais sério”, e devido a problemáticas diversas, principalmente em redes sociais, Palmer abandonou o projeto.

Palmer alegou que “a comunidade tóxica” em torno de seu ativo havia crescido, e assim o criptoativo meme perdeu um pouco de sua graça.

Sem ter apresentado inovações em seu protocolo desde a sua criação, o que será que justifica o meme das criptomoedas estar no 10º lugar do ranking cripto?

FOMO!

Apesar de Palmer ter deixado os comentários hilários sobre o Dogecoin, um outro ser emblemático a adotou.

Nada menos que Elon Musk, o dono da empresa Tesla.

Em 2019 a exchange Binance listou o Doge em sua plataforma, dando um certo “grau” na criptomoeda.

No mesmo ano, Musk fez diversos twittes sobre a criptomoeda dando a entender que havia investido nela.

Mas a recente ascensão meteórica do DOGE é extremamente injustificável, salvo os twittes de Musk por traz do ativo.

Apenas como uma comparação, na bull run de 2017/2018 o ativo teve a sua máxima de preço registrada pouco acima do US$ 0,018 dólar.

No último dia de 2020 (31.12) o ativo estava cotado -75% abaixo do seu topo histórico, em US$ 0,0045 dólar.

Passados pouco mais de 4 meses o ativo teve valorização de mais 3.000%, e atingiu seu topo histórico neste 14 de abril cotado em US$ 0,145 dólar.

Se podemos citar um único motivo bom desta criptomoeda, ele não é voltado à comunidade de investidores que a apoia, mas sim, aos seus mineradores.

Como esta utiliza o algoritmo SCRYPT de mineração, o DOGE é fusionado ao Litecoin, e os mineradores podem simplesmente minerar ambos os ativos em concomitância.

Assim, ao minerarem Litecoin os mineradores conseguem minerar junto o DOGE e aumentarem a sua lucratividade.

A altseason está aí, e o DOGE é um excelente exemplo de como a euforia descabida do mercado vai “pumpar” muitos criptoativos.

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Redator da Revista Bitnotícias
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