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eXch nega participação em esquema de lavagem de dinheiro após ataque hacker na Bybit

Foto: Dall-e 3
  • A exchange de criptomoedas eXch negou lavagem de dinheiro para o Lazarus Group
  • ZachXBT e a SlowMist afirmaram que parte dos fundos hackeados foi direcionada à eXch
  • Ben Zhou criticou a postura da eXch afirmando que a questão vai além das disputas entre empresas

A exchange de criptomoedas eXch se defendeu publicamente contra acusações de envolvimento na lavagem de dinheiro relacionada ao recente ataque hacker à Bybit. O roubo, considerado o maior da história das criptomoedas, resultou na perda de mais de US$ 1,4 bilhão.

Apesar de especialistas em blockchain apontarem transações suspeitas associadas à plataforma, a eXch afirma que apenas processou uma pequena parcela dos fundos roubados e nega qualquer ligação com o grupo de hackers Lazarus, supostamente ligado ao governo da Coreia do Norte.

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Acusações e investigações sobre a eXch

Após o ataque à Bybit em 21 de fevereiro de 2025, analistas de blockchain começaram a rastrear os fundos desviados. Em princípio, os investigadores observaram que as reservas de Ethereum da eXch aumentaram drasticamente, chegando a um crescimento de 900% em apenas 24 horas.

Além disso, especialistas como ZachXBT e a empresa de segurança SlowMist afirmaram que parte dos fundos hackeados teve como destino à eXch antes da conversão para outras criptomoedas, como Bitcoin (BTC) e Monero (XMR).

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Mesmo diante dessas evidências, a eXch insiste que o caso se limita a um incidente isolado e afirma que a taxa obtida nessas transações será doada para iniciativas de código aberto voltadas à privacidade e segurança.

No entanto, a plataforma se recusou a bloquear os endereços suspeitos indicados pela Bybit. A alegação é que a própria exchange prejudicou sua reputação ao rotular certos depósitos como “de alto risco” no passado.

Reações do mercado e pressão para ações rigorosas

O caso gerou forte repercussão entre especialistas e empresas do setor. O CEO da Bybit, Ben Zhou, criticou a postura da eXch, afirmando que a questão vai além das disputas entre empresas e que se trata de uma decisão crítica para o combate ao crime cibernético na indústria cripto.

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Ele pediu que a eXch reconsiderasse sua posição e bloqueasse qualquer tentativa de movimentação dos fundos roubados.

Enquanto isso, analistas continuam monitorando os desdobramentos do caso, alertando que plataformas sem processos rigorosos de verificação de identidade (KYC) podem se tornar rotas facilitadoras para atividades ilícitas.

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A comunidade cripto agora cobra das exchanges maior transparência e medidas de segurança para evitar que episódios como esse se repitam.

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Carlos Schuabb, conhecido como Papa no mercado, é redator do Bitnoticias desde julho de 2023, mas ele não começou assim: Iniciando no mercado cripto em 2018, no evento Bitconf, com o tempo se estabeleceu como um entusiasta dedicado, especialmente no que diz respeito ao universo cripto. Ele tem sido uma figura confirmada na organização de todas as edições do BITSAMPA, um evento de prestígio no cenário cripto em São Paulo.
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