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FBI relata aumento de 45% nas perdas devido a fraudes com criptomoedas em 2023

Por Clara Ventura
Foto: Dall-e 3

O FBI, Departamento Federal de Investigação dos Estados Unidos, registrou um aumento de 45% nas perdas associadas a golpes com criptomoedas em 2023, em comparação ao ano anterior. De acordo com o relatório anual divulgado pela agência na segunda-feira, as queixas relacionadas a fraudes envolvendo criptomoedas somaram mais de 69 mil. Os golpes resultaram em um prejuízo total de US$ 5,6 bilhões no último ano. As criptomoedas representaram cerca de 10% das queixas de fraude financeira e quase metade das perdas totais relatadas.

Conforme apontou o relatório, a maioria das denúncias veio de pessoas com mais de 60 anos. Em seguida, aparecem os consumidores na faixa etária dos 30 e 40 anos. Os golpes de investimento foram os crimes mais frequentemente relatados.

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De acordo com o FBI, isso é um reflexo do crescimento do uso de criptomoedas como instrumento de investimento, aliado ao temor de “perder uma oportunidade” entre os investidores. Essa combinação tem gerado novas oportunidades para que criminosos explorem consumidores e investidores que desconhecem os riscos associados à tecnologia.

FBI alerta para aumento do número de golpes com criptomoedas

Nos últimos anos, as agências federais dos Estados Unidos emitiram diversos alertas sobre fraudes envolvendo o setor de criptomoedas. No início de 2023, a Comissão de Negociação de Futuros de Commodities (CFTC) emitiu um comunicado alertando sobre o uso de aplicativos de namoro e mensagens para aplicar golpes ou fornecer aconselhamento fraudulento de investimentos.

Além disso, o FBI destacou outro tipo de golpe que tem ganhado atenção: anúncios de empregos falsos, que estariam ligados ao tráfico de trabalho em “compostos de golpes no exterior”. De acordo com a agência, esses compostos mantêm trabalhadores em cativeiro e utilizam métodos de intimidação para forçá-los a participar de operações fraudulentas.

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Outro ponto de preocupação levantado pelo relatório foi o uso crescente de quiosques de criptomoedas para realizar atividades fraudulentas. Criminosos costumam fornecer instruções detalhadas às vítimas, incluindo como sacar dinheiro de suas contas bancárias, localizar quiosques e enviar fundos utilizando essas máquinas. A adição de inovações como códigos QR e outros métodos de pagamento tem facilitado o aumento dessas fraudes, de acordo com o FBI.

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Clara Ventura é uma jornalista com quatro anos de experiência em cobertura de Bitcoin, criptomoedas, tecnologia blockchain e Web3. Graduada em Jornalismo e com pós-graduação em Jornalismo Digital, Clara combina sua paixão pelo mundo das criptomoedas com habilidades jornalísticas para produzir reportagens relevantes para um público amplo e diversificado.
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