Filho de George Bush recebe US $ 300 mil em golpe da OneCoin

Por Bruna Grybogi

O escândalo de esquema Ponzi envolvendo a OneCoin e Ruja Ignatova, conhecida como “CryptoQuenn”, acaba de ter um de seus desdobramentos mais midiáticos reportado, isso porque Neil Bush, irmão do ex-presidente americano George Bush, pode ser intimado a depor pelo advogado de defesa de Mark Scott.

Mark Scott, ex-advogado da Locke Lord, está sendo julgado nos Estados Unidos por supostamente estar associado a CryptoQueen e seu irmão, Konstatin Ignatov, ambos envolvidos em esquema de lavagem de dinheiro no esquema Ponzi da OneCoin.

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A OneCoin foi fundada em 2014, com sede na Bulgária, e é acusada de levantar quase 4,5 bilhões de dólares em um esquema ponzi. O envolvimento de Neil Bush com a OneCoin veio a público durante o depoimento de Scott.

Ao ser questionado pelo juiz Edgardo Ramos, David Garvin, um dos advogados de Scott leu em voz alta um trecho da entrevista que o FBI conduziu com Neil Bush, onde dizia que “Bush lembrou que o chefe da Hoifu Energy, Dr. Hui Chi Ming, recebeu um monte de criptomoedas por um acordo de petróleo em Madagascar. Bush tinha interesse na criptomoeda do acordo com o petróleo. Bush conheceu a mulher da empresa de criptomoedas Ruja Ignatova, em Hong Kong, com o Dr. Hui”.

Segundo Garvin, Bush teria recibo 300 mil dólares por participar da reunião em Hong Kong, que buscava um investimento de cerca de 60 milhões de dólares para a Hoifu Energy, que seria parcialmente financiada pela OneCoin. Por esse motivo o advogado de Scott pediu o testemunho de Neil Bush em defesa de seu cliente, o que foi negado devido a pouca relevância para a defesa.

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Konstantin Ignatov pode pegar 90 de prisão

Em março deste ano o irmão da procurada CryptoQueen, Konstantin Ignatov, foi preso no Aeroporto Internacional de Los Angeles, após ficar desaparecido por quase dois anos.

Em outubro, Ignatov se declarou culpado por lavagem de dinheiro e por fraude, o que pode fazê-lo pegar até 90 anos de prisão. Sua irmã, Ruja Ignatova, continua foragida e a empresa sediada na Bulgária, pivô de toda operação, continua operando até hoje.

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