Fim da Briga: Coinbase e BiT Global entram em acordo sobre exclusão do WBTC da lista

Fim da Briga Coinbase e BiT Global entram em acordo sobre exclusão do wBTC da lista
  • Coinbase vence disputa e mantém exclusão do WBTC
  • Justiça apoia decisão de remover ativos arriscados
  • Mercado divide opiniões sobre cbBTC e WBTC

A Coinbase encerrou oficialmente a disputa judicial com a BiT Global sobre a exclusão do token WBTC de sua plataforma. As duas empresas decidiram arquivar o caso com prejuízo, impedindo sua reabertura.

O processo, movido em dezembro de 2024, envolveu alegações de práticas anticompetitivas e violações legais por parte da exchange americana.

Justiça rejeita ação: Cada parte arca com seus custos

Os advogados da BiT Global, apoiada por Justin Sun, declararam que aceitaram a rejeição definitiva da ação. A decisão também definiu que cada empresa assumirá suas próprias despesas legais. Porém, o conflito surgiu após a Coinbase remover o WBTC de sua lista e, pouco depois, lançar seu próprio token encapsulado, o cbBTC.

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Essa exclusão gerou acusações de favorecimento próprio. A BiT Global alegou que a Coinbase aproveitou o sucesso do WBTC para lançar uma alternativa concorrente. O caso chamou atenção de analistas, já que ambos os tokens competem pelo mesmo mercado dentro do ecossistema Ethereum.

Os tokens encapsulados como WBTC e cbBTC não representam posse direta de Bitcoin. Usuários precisam confiar em custodians centralizados para manter o BTC original e emitir os tokens equivalentes.

Pressões regulatórias e críticas do mercado

A associação de Justin Sun ao WBTC causou desconforto entre protocolos DeFi. Plataformas como MakerDAO e Aave revisaram o uso do token como colateral, sem bani-lo, mas aumentando exigências de risco.

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Após a decisão judicial, o diretor jurídico da Coinbase, Paul Grewal, comemorou. Ele reforçou o direito da empresa de proteger seus usuários e remover ativos que não atendam a seus padrões. “Não seremos coagidos a manter tokens que representem risco”, escreveu em seu perfil no X.

Justin Sun rebateu, chamando a empresa de incoerente e pouco transparente. Ele compartilhou declarações antigas de Brian Armstrong, CEO da Coinbase, em que defendia uma postura neutra quanto à listagem de ativos.

Apesar da controvérsia, a BitGo, gestora original do WBTC, se manteve firme. O CEO Mike Belshe afirmou que a empresa continua comprometida com segurança e boas práticas. Porém, ele minimizou a disputa, dizendo que, com o tempo, o mercado perceberá que “não é grande coisa”.

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Hoje, o WBTC acumula capitalização de US$ 13,6 bilhões, enquanto o cbBTC alcança US$ 4,7 bilhões, ambos perto de seus recordes históricos. A batalha legal termina, mas o embate por participação no mercado de tokens encapsulados segue aberto.

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Entusiasta de criptomoedas e tecnologia, comecei minha jornada com consoles no Nintendo 64. Sempre explorando novos gadgets e tecnologias inovadoras. Nos momentos livres, meu maior hobby é jogar futebol.
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