Como parte dos esforços para conter o uso de criptomoedas baseadas em blockchain para atividades ilegais como lavagem de dinheiro, a Rede de Repressão a Crimes Financeiros dos Estados Unidos (FinCEN) determinou que todas as empresas de serviços monetários (MSBs), como as plataformas de negociação de Bitcoin (BTC), comecem a transmitir determinadas informações de clientes. A nova “travel rule” dos novos fundos entrará em vigor a partir de junho de 2020, relata a FinTech Futures em 20 de novembro de 2019.
FinCEN aumenta a supervisão de AML
Apesar de já ter implementado várias diretrizes regulamentares estritas e claras para os participantes do mercado cripto e operações nos negócios de serviços financeiros (MSBs) nos Estados Unidos, a Financial Crimes Enforcement Network introduziu novas regras para complementar as existentes.
Apelidada de “travel rule”, o novo regulamento tornou obrigatório que as exchanges de criptomoeda verificassem a identidade de seus clientes e compartilhassem os detalhes de clientes que transferem determinados valores, bem como os dados dos beneficiários de tais transações e “envie essas informações às contrapartes, se existirem”.
Alegadamente, o diretor da FinCEN Kenneth Blanco fez a declaração durante uma conferência organizada pela empresa de análise de blockchain Chainalysis. Blanco disse:
“A travel rule se aplica às CVC (moedas virtuais conversíveis) e esperamos que você cumpra o período. Essa é a nossa expectativa. Você cumprirá. Não sei qual é o choque. Isso não é novidade.”
A nova diretiva entrará em vigor a partir de junho de 2020.