Flare transforma XRP em ativo DeFi com nova solução de staking e empréstimos

Por Carlos Schuabb - Jornalista de Cripto
Flare transforma XRP em ativo DeFi com nova solução de staking e empréstimos
  • A Flare Network lançou o FXRP, permitindo que o XRP seja cunhado e implantado em protocolos DeFi
  • Por meio de seu sistema FAssets, ela permite que XRP seja “embrulhado” como FXRP e usado em protocolos de rendimento, empréstimo e staking
  • Além disso, a Flare lançou recentemente o protocolo Enosys Loans, que permite que holders de XRP façam empréstimos sob colateral de FXRP

A rede Flare avança para transformar o XRP em ativo totalmente funcional no universo DeFi. Por meio de seu sistema FAssets, ela permite que XRP, que não é nativamente compatível com contratos inteligentes, seja “embrulhado” como FXRP e usado em protocolos de rendimento, empréstimo e staking. Com isso, holders de XRP poderão inserir seus ativos em finanças descentralizadas sem precisar vendê‑los, abrindo caminho para maior liquidez e utilidade dentro do ecossistema DeFi.

Desenvolvimento do FXRP e emergências de stXRP para staking líquido

O processo começa com a emissão de FXRP, uma representação 1:1 colateralizada de XRP, que passa a funcionar como token compatível com contratos inteligentes no ambiente Flare. Em seguida, usuários que desejarem participar do staking podem converter FXRP em stXRP — token de staking líquido que permanece utilizável dentro de protocolos DeFi. Este mecanismo permite renda passiva mantendo flexibilidade de uso do ativo.

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Além disso, a Flare lançou recentemente o protocolo Enosys Loans, que permite que holders de XRP façam empréstimos sob colateral de FXRP e outros ativos. Esse modelo de “Collateralized Debt Position” (CDP) permite acesso a capital sem vender o XRP, mantendo a exposição ao ativo enquanto se obtém liquidez.

Já outras iniciativas surgem para integrar o FXRP ao mercado de rendimento. Por exemplo, a plataforma MoreMarkets anunciou parceria com a Flare para oferecer yields a holders de XRP por meio do sistema FAssets. Dessa forma, o XRPL (XRP Ledger) poderá participar mais ativamente de operações de rendimento, empréstimo e liquidez.

Implicações para XRP, investidores e o ecossistema cripto

Com esses avanços, o XRP deixa de ser um token limitado a transações e passa a fazer parte ativa de protocolos DeFi. Isso amplia seu uso e cria novos casos de aplicação. A expectativa é que parte da liquidez inativa de XRP migre para o ambiente DeFi, fortalecendo todo o ecossistema.

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Além disso, instituições já demonstram interesse no ecossistema XRPfi. Por exemplo, a empresa VivoPower anunciou investimento em XRP por meio da infraestrutura Flare. Isso sinaliza confiança no modelo proposto e fortalece a adoção institucional. Por outro lado, os usuários de XRP ganham alternativa para obter rendimento sem abrir mão de seus ativos.

No entanto, os riscos persistem: volatilidade dos mercados, complexidade do modelo de colateralização e execuções erradas em contratos inteligentes são desafios. Ainda assim, o movimento eleva o patamar do XRP e fortalece a ponte entre o passado das criptomoedas e o futuro da finança descentralizada. Se bem executado, o modelo da Flare pode redefinir o papel do XRP dentro da DeFi global.

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Carlos Schuabb, conhecido como Papa no mercado, é redator do Bitnoticias desde julho de 2023, mas ele não começou assim: Iniciando no mercado cripto em 2018, no evento Bitconf, com o tempo se estabeleceu como um entusiasta dedicado, especialmente no que diz respeito ao universo cripto. Ele tem sido uma figura confirmada na organização de todas as edições do BITSAMPA, um evento de prestígio no cenário cripto em São Paulo.
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