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FTX: SBF estaria coagindo testemunhas em caso de fraudes contra o sistema financeiro

Por Jorge Siufi

Os promotores federais dos Estados Unidos solicitaram que o ex-CEO da exchange FTX, Sam Bankman-Fried (SBF), tenha seus meios de comunicação restringidos por suposta fraude.

O Departamento de Justiça pediu ao juiz distrital, Lewis Kalpan, para restringir as comunicações do fundador da FTX por ter contatado funcionários da exchange para influenciar testemunhos.

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Dentre os funcionários contatados está o consultor jurídico da FTX.US, Ryne Miller.

Aliciamento de testemunhas

Os promotores do processo da FTX estão dizendo que SBF está tentando influenciar testemunhas importantes no caso.

De acordo com os relatos, SBF teria dito: ‘Gostaria de restabelecer as relações, talvez seja um diálogo construtivo. Poderíamos usar os recursos um do outro ou, pelo menos, concordar com o testemunho’.

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SBF teria usado o aplicativo Signal para falar com Miller.

Assim, com a ajuda de seu consultor jurídico teriam contatado demais funcionários e ex-funcionários da exchange.

Os promotores também afirmaram que SBF já havia ‘supervisionado essas pessoas, pagou-lhes dinheiro, então eles são mais vulneráveis ​​​​a intimidação’.

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No documento também há a observação de que SBF, ainda quando em liberdade, usou o recurso de exclusão automática de mensagens nos aplicativos Signal e Slack.

Isto porque segundo a acusação, ‘SBF sabia que, se não houvesse confirmação por escrito de suas palavras, seria mais difícil para trazê-lo ao tribunal’.

Para os promotores esta atitude ‘dificultou a investigação’ por parte dos investigadores do governo, pois esconde provas.

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O documento cita ‘potenciais testemunhas’ que relataram conversas com SBF, mas estas conversas não foram anexadas ao processo porque foram excluídas.

SBF está em prisão domiciliar no momento, aguardando julgamento que está marcado para o início do mês de fevereiro.

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Redator da Revista Bitnotícias
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