Goldman Sachs entra com solicitação na SEC de ETF em DeFi que não é DeFi

Um dos maiores Bancos de Wall Street, o Goldman Sachs, entrou com uma solicitação para lançar um Exchange Traded Fund (ETF) Trust junto à Comissão de Títulos e Câmbio (SEC) americana.

O Banco deu entrada à solicitação nesta segunda-feira, dia 26 de julho.

O curioso é que o nome do ETF Trust anunciado pelo Goldman Sachs é “Innovate DeFi and Blockchain Equity ETF”, mas de DeFi, mesmo, o ETF não tem quase nada.

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DeFi no ecossistema cripto significa finanças descentralizadas, mas o Banco usou o termo para se referenciar à digitalização de finanças.

Isto porque o Banco criou o ETF Trust que será vinculado em parte ao desempenho de empresas que estão trabalhando em tecnologia de blockchain e digitalização de finanças.

O documento enviado à SEC  diz que o ETF Trust estará vinculado também ao desempenho do Índice Solactive Descentralized Finance and Blockchain.

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Sequer dá para dizer do que se trata este índice, pois ele simplesmente não existe na listagem de índices presentes na Solactive.

Como existem alguns índices relacionados a criptomoedas e blockchain, pode ser que a Solactive forneça um dado específico para o Banco.

Salvo este índice apontado, não há nenhuma outra citação referente à finanças descentralizadas no extenso documento enviado à SEC.

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Conforme consta, o ETF Trust investirá “pelo menos 80% dos seus ativos em títulos incluídos no seu índice subjacente, em recibos de depósito que representam títulos incluídos no seu índice subjacente e em ações subjacentes respeitantes de recibos de depósito incluídos em seu índice subjacente”.

Continuando, “o índice é projetado para fornecer exposição a empresas que estão alinhadas com dois temas principais, a implementação da Tecnologia Blockchain e a Digitalização das Finanças”.

O Banco especifica que “Tecnologia Blockchain envolve livros-razão distribuídos aplicáveis ​​a pagamentos, moedas e outros campos e setores que dependem de um intermediário confiável”.

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E especifica que “Digitalização das Finanças é definida como a transformação digital dos serviços financeiros tradicionais, incluindo o suporte e a entrega de pagamentos, serviços de transação, empréstimos e seguros”.

O ETF de fato será composto por “Ações ordinárias, incluindo recibos de depósito, de empresas localizadas em mercados desenvolvidos e emergentes em todo o mundo, listadas e negociadas nas principais bolsas de determinados mercados desenvolvidos, incluindo: Austrália, Canadá, França, Alemanha, Hong Kong , Japão, Coréia do Sul, Suíça, Holanda, Reino Unido e Estados Unidos”.

Dentre estas empresas, inclui-se a Nokia, Facebook, Visa, Mastercard, Paypal, Siemens, Intel Corp, Sony, Lenovo, Alibaba, entre outras.

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Redator da Revista Bitnotícias
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