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Goldman Sachs entra com solicitação na SEC de ETF em DeFi que não é DeFi

Por Jorge Siufi

Um dos maiores Bancos de Wall Street, o Goldman Sachs, entrou com uma solicitação para lançar um Exchange Traded Fund (ETF) Trust junto à Comissão de Títulos e Câmbio (SEC) americana.

O Banco deu entrada à solicitação nesta segunda-feira, dia 26 de julho.

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O curioso é que o nome do ETF Trust anunciado pelo Goldman Sachs é “Innovate DeFi and Blockchain Equity ETF”, mas de DeFi, mesmo, o ETF não tem quase nada.

DeFi no ecossistema cripto significa finanças descentralizadas, mas o Banco usou o termo para se referenciar à digitalização de finanças.

Isto porque o Banco criou o ETF Trust que será vinculado em parte ao desempenho de empresas que estão trabalhando em tecnologia de blockchain e digitalização de finanças.

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O documento enviado à SEC  diz que o ETF Trust estará vinculado também ao desempenho do Índice Solactive Descentralized Finance and Blockchain.

Sequer dá para dizer do que se trata este índice, pois ele simplesmente não existe na listagem de índices presentes na Solactive.

Como existem alguns índices relacionados a criptomoedas e blockchain, pode ser que a Solactive forneça um dado específico para o Banco.

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Salvo este índice apontado, não há nenhuma outra citação referente à finanças descentralizadas no extenso documento enviado à SEC.

Conforme consta, o ETF Trust investirá “pelo menos 80% dos seus ativos em títulos incluídos no seu índice subjacente, em recibos de depósito que representam títulos incluídos no seu índice subjacente e em ações subjacentes respeitantes de recibos de depósito incluídos em seu índice subjacente”.

Continuando, “o índice é projetado para fornecer exposição a empresas que estão alinhadas com dois temas principais, a implementação da Tecnologia Blockchain e a Digitalização das Finanças”.

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O Banco especifica que “Tecnologia Blockchain envolve livros-razão distribuídos aplicáveis ​​a pagamentos, moedas e outros campos e setores que dependem de um intermediário confiável”.

E especifica que “Digitalização das Finanças é definida como a transformação digital dos serviços financeiros tradicionais, incluindo o suporte e a entrega de pagamentos, serviços de transação, empréstimos e seguros”.

O ETF de fato será composto por “Ações ordinárias, incluindo recibos de depósito, de empresas localizadas em mercados desenvolvidos e emergentes em todo o mundo, listadas e negociadas nas principais bolsas de determinados mercados desenvolvidos, incluindo: Austrália, Canadá, França, Alemanha, Hong Kong , Japão, Coréia do Sul, Suíça, Holanda, Reino Unido e Estados Unidos”.

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Dentre estas empresas, inclui-se a Nokia, Facebook, Visa, Mastercard, Paypal, Siemens, Intel Corp, Sony, Lenovo, Alibaba, entre outras.

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Redator da Revista Bitnotícias
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