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Golpes com malware no Telegram disparam e afetam investidores cripto

Foto: Dall-e 3

O número de golpes envolvendo malware distribuído via grupos no Telegram aumentou em 2000% entre novembro de 2024 e janeiro de 2025, segundo a empresa de segurança blockchain Scam Sniffer.

Os golpistas estão utilizando táticas sofisticadas para atingir investidores de criptomoedas, substituindo métodos tradicionais de phishing por malwares avançados.

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Ataques focados em grupos e verificações falsas

Os novos golpes não se limitam a sites fraudulentos pedindo conexão de carteiras digitais. Em vez disso, os criminosos têm distribuído malwares por meio de bots de verificação falsos e grupos fraudulentos no Telegram.

Esses bots, como o ‘OfficialSafeguardRobot’ e o ‘SafeguardsAuthenticationBot’, pedem que os usuários executem códigos ou instalem softwares maliciosos, resultando na captura de dados sensíveis, como senhas, chaves privadas e informações de navegação.

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A Scam Sniffer relatou que os golpistas agora visam não apenas indivíduos, mas também comunidades legítimas de projetos cripto, atraindo vítimas com convites aparentemente seguros. Uma vez nos grupos, os usuários são enganados a executar scripts que comprometem a segurança de suas carteiras digitais.

“Essa mudança nas táticas indica que os golpistas estão se adaptando à conscientização cada vez maior dos usuários sobre links de phishing. Em vez disso, eles estão alavancando uma engenharia social mais sofisticada por meio de bots do Telegram”, disse a empresa de segurança.

Perdas no mercado e precauções recomendadas

O uso de malwares marca uma evolução no comportamento dos golpistas, que adaptaram suas táticas para explorar lacunas de segurança. Dados da Chainalysis mostram que golpes e hacks resultaram em perdas de US$ 2,2 bilhões em 2024, um aumento de 24% em relação ao ano anterior. Plataformas de finanças descentralizadas (DeFi) continuam sendo os principais alvos.

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A Scam Sniffer recomenda que usuários de criptomoedas redobrem a atenção ao interagir em plataformas como o Telegram.

‘Nenhum serviço legítimo pedirá para você executar comandos ou instalar softwares de verificação’, alerta a empresa. Ferramentas de segurança robustas e maior conscientização sobre práticas seguras podem ajudar a mitigar os riscos.

Os golpes recentes destacam a necessidade de estratégias de segurança avançadas e regulamentações mais fortes para proteger usuários no crescente ecossistema de criptomoedas.

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Carlos Schuabb, conhecido como Papa no mercado, é redator do Bitnoticias desde julho de 2023, mas ele não começou assim: Iniciando no mercado cripto em 2018, no evento Bitconf, com o tempo se estabeleceu como um entusiasta dedicado, especialmente no que diz respeito ao universo cripto. Ele tem sido uma figura confirmada na organização de todas as edições do BITSAMPA, um evento de prestígio no cenário cripto em São Paulo.
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