Publicidade

Governo da Malásia combate roubo de eletricidade por mineradores de criptomoedas

Por Carlos Schuabb
Foto: Dall-e 3

Desde 2018, mineradores de criptomoedas na Malásia roubaram aproximadamente US$ 723 milhões em eletricidade. As autoridades locais estão intensificando seus esforços para combater essas atividades ilegais, que têm se tornado um problema crescente no país.

Os ladrões de eletricidade geralmente evitam se registrar nas autoridades competentes e encontram maneiras de contornar medidores de eletricidade ou desviar eletricidade das linhas de energia.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Escala do roubo e impacto

O roubo de eletricidade pelos mineradores de criptomoedas na Malásia ocorreu ao longo de seis anos, entre 2018 e 2023. Durante esse período, os mineradores usaram métodos para evitar a detecção, como a operação sem medidores de eletricidade.

Akmal Nasrullah Mohd Nasir, vice-ministro de transição energética e transformação da água da Malásia, afirmou que combater o roubo de eletricidade é uma prioridade alta para o ministério de energia.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

‘O roubo de eletricidade por aqueles que mineram criptomoedas ocorre porque eles acreditam que essa atividade não pode ser detectada devido à ausência de medidores em suas instalações. No entanto, as empresas de fornecimento de energia têm vários métodos para detectar consumo de energia incomum em uma área’, disse ele.

A ação reforça o compromisso das autoridades em reprimir atividades ilegais de mineração que impactam a infraestrutura energética do país.

Resposta e medidas das autoridades

A prioridade do governo da Malásia é combater o roubo de eletricidade e promover a geração de energia verde e renovável. Desde que a China baniu todas as atividades de mineração de criptomoedas em 2021, muitos mineradores se mudaram para países do Sudeste Asiático, incluindo a Malásia, devido aos preços competitivos da eletricidade, mão de obra qualificada e infraestrutura existente.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

A Cambridge University revelou que, em janeiro de 2022, a Malásia representava cerca de 2,5% do hashrate global de mineração de Bitcoin, colocando o país entre os dez maiores produtores de Bitcoin do mundo. A mudança de mineradores para a Malásia aumentou a pressão sobre a rede elétrica do país, exacerbando os problemas relacionados ao roubo de eletricidade.

Compartilhe este artigo
Siga:
Carlos Schuabb, conhecido como Papa no mercado, é redator do Bitnoticias desde julho de 2023, mas ele não começou assim: Iniciando no mercado cripto em 2018, no evento Bitconf, com o tempo se estabeleceu como um entusiasta dedicado, especialmente no que diz respeito ao universo cripto. Ele tem sido uma figura confirmada na organização de todas as edições do BITSAMPA, um evento de prestígio no cenário cripto em São Paulo.
Sair da versão mobile