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Governo Sul-coreano vai restringir o uso de jogos em blockchain que pagam criptoativos aos jogadores

Por Jorge Siufi

O Governo Sul-coreano passou a exigir que os aplicativos da Apple e do Google restrinjam os recebimentos de pagamentos de jogadores de games Play-to-Earn (P2E).

A Lei diz que não pode

As autoridades sul-coreanas exigiram que as lojas de aplicativos da Apple e do Google parassem de distribuir jogos P2E no país devido ao volume de dinheiro ao qual estes jogadores estão recebendo como recompensas.

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O problema é que devido à Lei de Promoção da Indústria do Jogo, o prêmio máximo em dinheiro que a Coreia do Sul permite que jogadores recebam é de apenas 10.000 Wons coreanos, o que gira em torno de US$ 8,42 dólares.

Entretanto, as recompensas recebidas pelos usuários em projetos da GameFi excedem este limite estabelecido por Lei.

Os jogos de blockchain baseados no princípio P2E estão se tornando cada vez mais populares, e neles os jogadores recebem recompensas diversas por determinadas ações e também por usarem tokens não fungíveis (NFTs).

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Assim, o Comitê de Gerenciamento de Jogos da Coreia do Sul (GMC) acredita que tais jogos podem ser ferramentas para ganhos especulativos.

Uma vez que as criptomoedas podem ser trocadas por dinheiro normal, os tokens ganhos com a participação em jogos baseados em P2E devem ser classificados como prêmios e não como receita adicional.

Com isto o GMC pediu às empresas Apple e Google, como para demais empresas distribuidoras de aplicativos de jogos, que bloqueassem os jogos baseados em P2E na Coréia do Sul.

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A GMC informou que não proibirá os jogos em blockchain que não pagam prêmios em criptoativos que tenham valor real em moeda fiduciária.

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Redator da Revista Bitnotícias
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