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Grandes fintechs entram no mercado de criptomoedas enquanto empresas cripto tentam fazer o caminho oposto

Por Bruna Grybogi

No início desta semana, foram publicados os lucros do segundo trimestre da Square, mostrando que a empresa gerou US$ 857 milhões em receita de Bitcoin através do seu Cash App. De fato, o Cash App gerou US$ 17 milhões em lucro bruto em Bitcoin neste período, com a diferença sendo relacionadas as despesas totais. 

Contudo, a Square não foi a única fintech do setor cripto a chamar a atenção com seus ótimos resultados. Isso, por sua vez, explica o motivo de grandes players do mercado estarem se voltando para o mercado cripto. Recentemente, surgiram boatos sobre o PayPal estar interessado em oferecer criptomoedas para seus clientes. 

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Apesar disso, o questionamento que levantamos aqui é o que impede as empresas cripto de explorarem o mercado tradicional?. De fato, sabemos que essas empresas tem uma ótima base de clientes. A Coinbase, por exemplo, possui 35 milhões de usuários, enquanto a Blockchain.com possui mais de 51 milhões de contas de carteira.

Assim, o CEO do LMAX Group, David Mercer, aconselha as empresas das finanças tradicionais a ficarem “de olho nas startups de criptografia”, pois elas “forneceram acesso ao mercado a milhões de clientes e podem vir atrás de sua empresa”. Entretanto, há um fator que limita essas empresas a avançarem para o mercado tradicional, estar em conformidade com os reguladores. 

Barreira regulatória impede empresas cripto de ofertarem ações tradicionais

Peguemos o exemplo da eToro, que opera no mercado de ações tradicionais e criptografia na Europa. A empresa entrou no mercado dos EUA em março de 2019, contudo, ela ainda não negocia ações no país. De fato, a eToro está atualmente trabalhando com os reguladores, em especial o FINRA para obter uma aprovação do órgão. E a eToro não é a única empresa cripto a estar trabalhando junto ao órgão. Existem atualmente diversas empresas de criptografia que buscam essa aprovação. 

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Entretanto, há aqueles que também acreditam que não há a necessidade de entrar no mercado de ações tradicionais. Para aquelas empresas que ainda não oferecem uma oferta de produto em escala real, mesmo para o mercado cripto, pode haver outros caminhos a trilhar. Será que é o momento de ofertarem ações tradicionais, ou será hora de desenvolverem um mercado de opções melhor para bitcoin ou novos produtos DeFi?

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