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Guerra comercial entre EUA e China pode alavancar tecnologia blockchain – O caso TikTok e WeChat

Por Jorge Siufi
Pixabay

Foi por pouco!

No domingo passado (20.09) o Governo dos EUA deveria restringir os americanos de baixarem o TikTok, um dos mais crescentes e populares aplicativos de compartilhamento de vídeos do mundo, e também a utilização do aplicativo social WeChat.

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Isto não ocorreu porque no sábado (19.09), o Governo americano aceitou os pedidos do WeChat e do TikTok para conversarem mais sobre o assunto, entretanto, não retirou a condenação, e assim apenas deu mais um fôlego às empresas.

Alegando preocupações com a segurança nacional, o Departamento de Comércio americano ameaça impedir que o TikTok receba atualizações de sistema, podendo causar lentidão e afetar a funcionalidade do app.

Caso concretizada, a ação do Governo também limitará o uso do WeChat para transferência de dinheiro ou realização de pagamentos dentro dos EUA.

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O aplicativo de vídeo TikTok é da empresa chinesa Bitedance, e o WeChat é da maior empresa de internet da China, a Tencent.

Os trâmites entre o TikTok e o Governo americano ainda estão em andamento, e agora as partes terão até meados de novembro para se acertarem, ou o TikTok poderá ser banido dos EUA.

O secretário de Comércio dos EUA, Wilbur Ross, disse em comunicado que “as ações provam mais uma vez que o presidente Trump fará tudo ao seu alcance para garantir a segurança nacional e proteger os americanos das ameaças do Partido Comunista Chinês”, elevando assim a clarividência política nos bloqueios.

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O TikTok se pronunciou alegando que o Governo Trump estava sendo injusto, e está recorrendo das decisões.

Já nos comprometemos com níveis sem precedentes de transparência adicional e responsabilidade, muito além do que outros aplicativos estão dispostos a fazer, incluindo auditorias de terceiros, verificação de segurança de código, e supervisão de dados pelo governo dos EUA

TikTok

A medida americana ao mesmo tempo que é controversa é igualitária. Os chineses controlam amplamente os dados e o que é acessado pelo seu povo, e assim o Governo dos EUA quer fazer um pouco do mesmo.

De controverso, é que este é um tipo de regimento autoritário, e não democrático, como são os Estados Unidos!

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O pessoal de Trump sequer perguntou aos usuários desses aplicativos o que eles achavam do Governo chinês supostamente possuir seus dados.

As autoridades americanas estão preocupadas, pois o TikTok e o WeChat podem compartilhar dados dos usuários, o que daria uma gama de informações ao regime totalitário Chinês.

O ponto é que EUA e China vivem hoje um tipo de guerra fria tecnológica e e informacional.

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A China por muito tempo proibiu ou fez retaliações a tecnologias americanas, principalmente em aplicativos de computadores e celulares.

Agora os EUA parecem estar preocupados com isto também, e iniciam um processo que pode desencadear outras ações semelhantes.

O mesmo Governo Trump que usou dados maciços para vencer uma eleição hoje se preocupa com os dados que são fornecidos aos chineses, e assim podem prejudicar mais de 120 milhões de usuários destes aplicativos em seu país.

O que acontece é que estas são as duas principais economias do mundo, e elas vêm cada vez mais cerceando os meios de relações diversas de negócios entre Instituições.

Além disto, cerceiam as possibilidades de trocas financeiras e de informações entre as pessoas de ambos os países.

À medida que a internet se transforma numa das maiores detentoras de propriedade no mundo, que são os nossos dados, mais os países deverão se precaver implementando sistemas centralizados e reguladores.

Na contra-mão da guerra social, tecnológica e econômica travada por países pelo mundo, estão a tecnologia blockchain e as criptomoedas.

Criadas em ambientes descentralizados que não podem ser regulados de forma monárquica, cada vez mais a tecnologia blockchain adentra a um segmento da sociedade ou economia.

A blockchain e as criptomoedas já está nos aplicativos de jogos, vídeos, músicas, e demais entretenimentos.

Servem como meio de pagamento e trocas financeiras globais, permitem aplicações em finanças variáveis e renda fixa, servem como reserva de valor, e funcionam como Bancos integradores.

Fomentam empregos e facilitam relações comerciais. Desburocratizam processos e otimizam sistemas.

Servem para o armazenamento de dados, formalização de contratos, são usadas em empresas de tecnologia, em segmentos de logística, e em mais uma gama de meios tecnológicos e sociais.

E são descentralizadas, confiáveis, independentes, sigilosas, acessíveis, viáveis, e libertadoras.

Pessoas e Instituições buscarão meios de se relacionarem, e de preferência sem serem surpreendidos por ações governamentais restritivas e impositivas, e aí estão entrando as blockchains e as criptomoedas.

Hoje nós vivemos num mundo de amplas transformações e de vasta disseminação de informações, certas ou erradas, prejudiciais ou não. E esse meio está completamente “des”governado, e não há mais volta!

Cabe a cada indivíduo cuidar de suas informações sob as regulamentações Legais dos Governos, e não sob regulações impositivas por interesses governamentais.

Para isto, Satoshi criou um remedinho 11 anos atrás.

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Redator da Revista Bitnotícias
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