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Islândia: Empresa de cartão de débito multada em US$9,85 milhões por bloquear o pagamento do WikiLeaks.

Por Bia Gomes

A Valitor, empresa de cartão de débito e crédito sediada na Islândia, foi condenada a pagar US $ 9,85 milhões (1,2 bilhão de coroas islandesas) por bloquear ilegalmente pagamentos ao WikiLeaks – uma mídia que publica documentos fornecidos por fontes anônimas – em 2010, informou a mídia local The Reykjavik Grapevine, em 25 de abril de 2019.

 O Wikileaks esteve recentemente em foco quando seu excêntrico editor, Julian Assange, foi preso na embaixada equatoriana em Londres de uma maneira nada convencional. A prisão recebeu ampla cobertura da mídia com defensores da liberdade de expressão projetando Assange como o messias de uma imprensa livre e independente.

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O processo contra a Valitor começou em 2010, quando uma empresa de hospedagem de dados chamada DataCell recebeu a responsabilidade de lidar com doações enviadas ao WikiLeaks.

O ano de 2010 foi particularmente importante para a editora, já que seus famosos vazamentos de Chelsea Manning foram feitos em sedes de mídias em todo o mundo. No entanto, logo após os vazamentos, o Valitor bloqueou as transações dos titulares de cartão Visa na Islândia para o WikiLeaks, iniciando assim um cabo de guerra legal que duraria anos.

A DataCell finalmente ganhou a batalha legal contra a Valitor, que agora foi condenada a pagar aproximadamente US$9,85 milhões para a empresa de publicação DataCell e Wikileaks, a Sunshine Press Productions.

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Apelidado a decisão da Corte do Distrito de Reykjavik de “julgamento de Salomão”, o advogado da Sunshine Press, Sveinn Andri Sveinsson, disse que, apesar de estarem buscando cerca de US$ 147,85 milhões em danos, Valitor queria que o caso fosse totalmente rejeitado.


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