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Já perdeu dinheiro com Bitcoin e criptomoedas? Então confira 4 dicas para mitigar a volatilidade do mercado

Por Luciano Rodrigues
Foto: Dall-e 3

O mercado de criptomoedas tem atraído cada vez mais interessados no Brasil. Segundo dados do estudo global realizado pelo CoinJournal, o país alcançou neste ano o posto de sexto colocado no ranking mundial entre proprietários de moedas digitais, com mais de 16 milhões de detentores.

Apesar do alto número, muitas pessoas ainda têm receio de colocar o seu capital em criptoativos por conta da volatilidade dos ativos.

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Pensando nisso, Eduardo Carvalho, CEO e cofundador da Dynasty Global AG, primeira emissora mundial de criptoativo a atuar no mercado de tokens de pagamento com referência no mercado imobiliário, preparou uma lista com quatro dicas para as pessoas aproveitarem o ‘boom das criptomoedas’, mas sem deixar de proteger o seu patrimônio financeiro.

Aporte com cautela

Atualmente, as criptomoedas já estão consolidadas como uma nova forma de armazenar valor a partir de uma tecnologia já testada e comprovada. Mais do que isso, o mercado se tornou altamente atrativo por conta do seu potencial de adoção em larga escala a médio prazo.

No entanto, mesmo diante desse cenário o especialista alerta que não se deve, em hipótese alguma, colocar uma parcela grande das reservas financeiras em criptomoedas justamente por conta da alta volatilidade.

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“Hoje o ideal é que se invista 2% do patrimônio em criptos porque o retorno, na maioria das vezes, acontece a médio e longo prazo. Além disso, com esse percentual o risco é bastante mitigado, caso os ativos não desempenhem o papel esperado”, avalia.

Diversifique a carteira

Além de uma dose de cautela, é fundamental criar mecanismos que protejam a sua carteira para suportar os momentos de crise ou instabilidade dos ativos. De acordo com o especialista, uma das soluções mais eficazes é justamente buscar diversificar a sua carteira a partir da aquisição de diferentes tipos de criptomoedas.

Segundo Carvalho, uma carteira diversificada e equilibrada possui os seus recursos atrelados a diferentes tipos de moedas. Uma das preferidas por praticamente todos os holders é a Bitcoin, por exemplo, por ser a apontada como a mais consolidada no mercado. Outra opção interessante é manter ao menos uma opção de stablecoin – nome dado às cryptos referenciadas em ativos estáveis, tais como moedas globais, metais preciosos ou commodities.

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“Também é válido alocar o capital em diferentes tipos de projetos. Como exemplo, temos as moedas lastreadas ou referenciadas em ativos reais, as chamadas RWA (do inglês Real World Assets), como o D¥N, que é referida a um portfólio imobiliário global, ou as moedas pareadas a uma base tecnológica, que tem como propósito desenvolver novas tecnologias para serem adotadas no futuro”, explica.

Estude o mercado

É importante também que os interessados estudem bem cada um de seus ativos, a fim de compreender com clareza o que está por trás de cada projeto. Tal processo, aliás, recebe a nomenclatura DYOR, acrônimo em inglês que em português significa “faça sua própria pesquisa”.

Isso incentiva as pessoas a buscar informações sobre as moedas digitais antes de aplicar o seu capital. A partir do estudo, o comprador tende a realizar operações embasadas, e consequentemente, com maior potencial de retorno para o recurso alocado.

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“Uma vez que você acredita na tese que permeia o ativo, a chance de você colher os frutos no futuro é grande. Aqui, vale ressaltar que não é recomendável ficar monitorando o ativo de forma muito constante, até por conta da volatilidade. Se o comprador realmente acredita na fundamentação atrelada à moeda, vale a pena manter os seus criptos a médio ou longo prazo até obter o retorno desejado”, afirma.

Cheque o risco de custódia

Outro ponto de atenção essencial é o risco de custódia. Atualmente existem duas maneiras de realizar a tutela de suas moedas digitais: por conta própria ou escolher corretoras que cuidem disso para os holders.

Pensando na auto custódia, a vantagem está relacionada ao controle total de todos os criptoativos, que ficam armazenados em uma wallet com o detentor possuindo a liberdade de fazer o que quiser com elas. Por outro lado, o proprietário não conta com qualquer suporte, caso ocorra algum erro ou não consiga armazenar de forma correta.

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Já pelo lado das corretoras, os cryptoholders podem contar com um maior auxílio na hora de realizar transações, no entanto o acesso aos ativos se torna inferior, além de estar propenso a ser alvos de ataques hackers e invasões.

Dessa forma, o CEO da Dynasty alerta que ambas as possibilidades possuem as suas vantagens e desvantagens.

“De um modo geral, podemos dizer que a auto custódia gera autonomia, mas exige responsabilidade e conhecimento do mercado. Por outro lado, deixar na mão do terceiro traz comodidade, mas se abre mão da autonomia, já que há uma dependência de um terceiro para a aprovação de suas transações. Além disso, caso a exchange ou o custodiante sejam hackeados ou tenham algum problema interno, as criptomoedas irão ficar em risco”, conclui.

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Jornalista, assessor de comunicação e escritor. Escreve também sobre cinema, séries, quadrinhos, já publicou dois livros independentes e tem buscado aprender mais sobre criptomoedas, o suficiente para poder compartilhar o conhecimento.
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