Desenvolvimentos interessantes em Cuba levaram John McAfee a oferecer sua expertise em criptomoedas ao governo cubano. No início desta semana, Cuba disse que estudaria o uso de criptomoeda para contornar as sanções dos EUA ao país, conforme relatado pela Reuters.
A única coisa que une os gostos do governo cubano e John McAfee, apesar de suas diferenças políticas, é seu desdém pela autoridade americana e um desejo de encontrar uma maneira de sair das garras dos EUA.
John McAfee acredita ter a expertise necessária para ajudar Cuba a desenvolver uma criptomoeda projetada de acordo com suas especificações, permitindo que iniciem o comércio com outros países, apesar das várias sanções econômicas.
Em junho de 2019, McAfee chegou ao porto de Havana depois de ser perseguido pelas autoridades de Bahamas, e o governo americano também tentou extraditar McAfee através do governo nas Bahamas. McAfee vive em seu barco com sua esposa, dois guarda-costas e sete gerentes de campanha depois de se recusar a pagar seus impostos por oito anos consecutivos.
Suas opiniões libertárias são o ponto focal de seu ódio por impostos e autoridade do governo. McAfee está concorrendo à presidência nas eleições de 2020 depois de chegar a um distante terceiro lugar nas eleições de 2016.
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Criar uma moeda e esperar que ela decolasse não iria voar com uma nação soberana. Os aspectos técnicos do protocolo e da camada de base do blockchain precisam ser construídos de maneira específica para ajudar o país a alcançar seus objetivos.
O uso de criptomoedas para contornar a autoridade e criar uma aura de livre comércio real não é um novo desenvolvimento. A Rússia, o Irã e a Índia iniciaram pesquisas sobre uma criptomoeda soberana para alimentar o comércio internacional. E a Venezuela chegou ao ponto de desenvolver e implementar uma criptomoeda soberana, supostamente apoiada pelas reservas de petróleo do país.