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JPEG vai usar tecnologia blockchain para verificação de imagens

Por Bruna Grybogi

O Joint Photographic Experts Group (JPEG) pretende usar a tecnologia blockchain para verificar as origens de uma imagem ou fotografia. A organização criadora do formato de arquivo de imagem quer usar a blockchain para sinalizar imagens adulteradas, e combater roubo e o uso indevido de imagem.

Para isso, a organização tem realizado workshops para obter feedback sobre a possibilidade da criação de uma blockchain padrão para o formato de imagem JPEG. Desta forma a tecnologia auxiliaria o usuário a identificar rapidamente imagens falsificadas, além de ajudar fotógrafos no combate ao roubo de imagens.

Embora já exista no mercado opções de serviços privados que auxiliem fotógrafos a combater esse tipo de crime, como o KodakOne, o que o comitê do JPEG quer criar é um sistema padronizado para o formato de imagem. Esse sistema padronizado irá usar criptografía, assinaturas de hash, marca d’água ou uma combinação destes elementos dentro dos metadados de uma fotografia.

Como o Jpeg é um dos formatos de imagens mais usados, a criação de um sistema padronizado para este formato eliminaria a necessidade dos usuários se inscreverem em uma especia de programa. Ao criar um padrão, qualquer aplicação poderia usar os metadados embutido em cada imagem. Inclusive as redes sociais poderiam usá-lo para analisar a imagem e reconhecer se ela foi falsificadas já no upload.

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Contudo, até o momento o comitê está apenas nas fases de discussão e prospecção do projeto. De fato, a organização está conversando com os líderes da indústria para determinar a melhor forma da implementação dessa padronização. 

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