Publicidade

Justiça Federal determina a exchanges informações sobre investigados na Operação Spoofing

Por Eduardo Grassi Gogola

Conforme noticiado pelos portais O Antagonista e G1, o magistrado Vallisney de Souza Oliveira, juiz titular da 10ª Vara Federal de Brasília/DF, , determinou, dentro do âmbito da Operação Spoofing, a prisão preventiva e a quebra do sigilo fiscal, bancário, telefônico e telemático de Danilo Cristiano Marques, Gustavo Henrique Elias Santos, Suelen Priscila de Oliveira e Walter Delgatti Neto, suspeitos pela invasão e vazamentos de supostas mensagens de diversas autoridades públicas federais, entre as quais, encontram-se do atual ministro da justiça Sérgio Moro, e demais autoridades judiciais e policiais. As invasões, recentemente noticiadas, dos ministro da economia Paulo Guedes e da deputada federal Joice Hasselmann, bem como, de outras autoridades públicas, como do procurador da República Deltan Dallagnol, não fazem parte das investigações da Operação Spoofing.

Segundo o portal CoinTelegraph Brasil, entre as determinações emitidas pelo juiz federal sobre a quebra de sigilo telemático encontram-se a requisição de informações de movimentações e operação realizadas pelos suspeitos com criptomoedas, em especial o Bitcoin e o Ethereum, as exchanges Brasiliex, Foxbit e Mercado Bitcoin.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Evidentemente, o objetivo do juiz federal não é determinar movimentações e sim identificar as chaves públicas das wallets dos suspeitos e com isso rastrear as transações realizadas pelos mesmos sobretudo em relação a pagamento pelos supostos serviços de invasão realizados pelos investigados.

Outros detalhes acerca da operação são de que advogado de Gustavo Henrique Elias Santos afirmou a imprensa que nenhuma de suas unidades de Bitcoins de seu cliente são ilegais e que teriam sua origem em pagamentos realizados na respectiva criptomoeda por sua atuação como DJ.

Já o Jornal Estado de Minas noticiou que o suspeito Walter Delgatti Neto, conhecido como Vermelho, teria confessado ter realizado a invasão dos celulares de Sérgio Moro, de Deltan Dallagnol e das demais autoridades públicas, mas deixou de prestar outras informações sobre a existência ou não de mandantes, suas identidades, do existência de pagamentos ou recompensas para realização da invasão.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Em relação ao nome da operação – Spoofing – trata-se do nome técnico do procedimento utilizado para a invasão dos celulares de Sérgio Moro,  Deltan Dallagnon e de outras autoridades públicas, que consiste num ataque de falsificação de identidade com uma pessoa ou um programa disfarçando-se como a vítima do ataque para assim obter e falsificar dados com objetivo de obter uma determinada vantagem, normalmente, ilegítima.

Compartilhe este artigo
Sair da versão mobile