Vários ex-funcionários da ConsenSys entraram com um processo contra o co-fundador Joseph Lubin, alegando que ele os privou do valor de suas ações.
A ação judicial, apresentada na quinta-feira, acusa Lubin de supostamente atrair profissionais altamente qualificados para deixarem empregos estáveis com a visão de construir um “Google de criptomoedas” e garantir recompensas significativas por seu risco.
Essa promessa, afirmaram os autores da ação, não foi cumprida, levando à sua ação legal. A reclamação foi apresentada na sexta-feira em um tribunal estadual de Nova York.
O processo alega que Lubin atraiu os primeiros funcionários com a promessa de uma participação sólida na ConsenSys AG, sediada na Suíça, mas supostamente não cumpriu a promessa.
“A ideia era que a ConsenSys – e seus projetos e propriedade intelectual – seriam de propriedade de todos os funcionários. Especialmente os funcionários iniciais”, escreveram os advogados dos autores da ação.
Lubin supostamente transferiu os principais ativos do hub original da ConsenSys para uma nova entidade chamada ConsenSys Software (CSI), ainda sob seu controle.
ConsenSys
Esse movimento efetivamente desvalorizou as ações pertencentes à equipe inicial, tornando-as quase sem valor, de acordo com a ação.
“Mas Lubin não trouxe muitos de seus funcionários iniciais – os autores da ação – como detentores de ações na nova empresa. Em vez disso, eles continuaram a deter ações na entidade muito menos valiosa que havia sido esvaziada de seus ativos”, diz a ação.
Este plano teria incluído vantagens para o JPMorgan, garantindo ao banco um assento no conselho e uma participação na nova entidade.
Desempenhando um “papel fundamental” na estratégia de Lubin, o JPMorgan, por meio de seu líder de blockchain à época, Umar Farooq, teria se envolvido em meses de discussões com Lubin antes da programada transferência de ativos, diz a ação.