Malware usa conversor de PDF falso para roubar criptomoedas

Malware usa conversor de PDF falso para roubar criptomoedas
  • Malware finge ser conversor de PDF para roubar criptomoedas.
  • Usuários de criptomoedas precisam adotar postura de confiança zero.
  • CloudSEK alerta para perigos de conversores online falsos.

Uma nova campanha de malware preocupa usuários de criptomoedas em todo o mundo. Criminosos digitais estão usando falsos conversores de PDF para DOCX como porta de entrada para roubar ativos digitais e informações sensíveis.

Porém, após um alerta do FBI, a CloudSEK iniciou uma investigação que revelou o funcionamento da ameaça. A tática inclui infiltrar comandos maliciosos do PowerShell em máquinas desavisadas.

Falsos conversores disfarçam cargas perigosas

Sites maliciosos imitam o serviço legítimo PDFCandy para enganar usuários. Ao invés de disponibilizar um conversor funcional, essas páginas carregam o malware Arechclient2, uma evolução do conhecido SectopRAT. Durante o processo, o site exibe barras de progresso e até verifica captchas, criando uma falsa sensação de legitimidade.

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Ainda mais, depois de alguns redirecionamentos, a vítima baixa um arquivo chamado “adobe.zip“. Porém, dentro dele, encontra-se o trojan de acesso Remoto (RAT), ativo desde 2019.

Esse programa permite ao atacante acessar credenciais de navegadores e dados de carteiras de criptomoedas sem que o usuário perceba a invasão.

Alerta para usuários de criptomoedas

O malware avança de forma agressiva, além de roubar senhas, ele acessa APIs Web3 e drena ativos diretamente das carteiras conectadas. Stephen Ajayi, da Hacken, destacou que o vírus examina extensões de navegador e explora frases semente para sequestrar fundos de maneira furtiva.

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A CloudSEK aconselhou o uso de antivírus atualizados e ferramentas antimalware. Porém, também orientou que os usuários desconfiem de conversores gratuitos e optem por softwares offline confiáveis. Ajayi reforçou a necessidade de uma postura de “confiança zero“, lembrando que a segurança deve sempre partir do princípio de que nada é seguro por padrão.

Ainda mais, a recomendação final envolve a atualização constante de sistemas de defesa, como EDRs e antivírus, focados na detecção de comportamentos suspeitos. Apenas com vigilância ativa os usuários podem reduzir os riscos desse tipo de ataque.

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Entusiasta de criptomoedas e tecnologia, comecei minha jornada com consoles no Nintendo 64. Sempre explorando novos gadgets e tecnologias inovadoras. Nos momentos livres, meu maior hobby é jogar futebol.
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