A ascensão dos memecoins no mercado de criptomoedas trouxe histórias tão cativantes quanto controversas, e o token Peanut the Squirrel (PNUT) tornou-se um exemplo emblemático dessa tendência. Inspirado na história trágica do esquilo de estimação Peanut, o token rapidamente ganhou notoriedade, mas acabou gerando tensões entre a comunidade e Mark Longo, dono do animal.
A história começou com a morte de Peanut, que foi sacrificado pelo Departamento de Conservação Ambiental de Nova York devido a preocupações com raiva. A decisão gerou indignação pública, amplificada pelas redes sociais do usuário conhecido como “Longo”, que possuía uma base significativa de seguidores.
Em meio à comoção, surgiu o PNUT, que se valorizou rapidamente, especialmente após o apoio de Elon Musk, conhecido por impulsionar memecoins.
Peanut the Squirrel
Apesar do sucesso inicial, Longo manifestou descontentamento com o token, acusando os criadores de lucrar com sua perda pessoal e ameaçando ações legais por violação de direitos autorais. A situação ganhou outra dimensão quando a comunidade PNUT doou US$ 50.000 para a P’Nuts Freedom Farm, santuário animal fundado por Longo em memória de Peanut. Mesmo com a doação, Longo rejeitou qualquer vínculo com o token, aprofundando o racha entre ele e a comunidade.
A controvérsia aumentou quando Longo lançou seu próprio token, chamado JUSTICE, que registrou uma valorização impressionante de 50.000% no primeiro dia. No entanto, o ativo enfrentou uma queda significativa logo em seguida. Críticas vieram à tona, especialmente devido à suspeita de que os fundos para o desenvolvimento do JUSTICE vieram da doação feita pela comunidade PNUT.
Além disso, relatos apontam para possíveis manipulações do JUSTICE, com indícios de que um grupo coordenado controla a maior parte do fornecimento do token. Enquanto alguns apoiadores continuam ao lado de Longo, outros questionam sua postura, considerando contraditório aceitar a doação e, ao mesmo tempo, se distanciar da comunidade PNUT.