As receitas de mineração de Bitcoin atingiram seu maior patamar já visto, mesmo com o aumento do custo de mineração, alcançando a incrível marca de 14 bilhões de dólares, de acordo com a Coin Metrics.
Haja vista, que o custo de mineração está atrelado a uma série de fatores, a energia é um dos principais componentes que aumentam esse custo. Segundo pesquisa realizada pela revista científica, Joule, “o Bitcoin poderá ser responsável por 0,5% da energia elétrica consumida no mundo”. E a tendência é que com o aumento do valor do Bitcoin esses números possam chegar aos 5%.
Um pouco de tempo
A receita de mineração precisou de 8 anos para atingir o valor de U$ 5 Bilhões, sendo necessário pouco menos de um ano para que a mesma dobrasse e atingisse os U$ 10 bilhões, na metade do ano de 2018. A expectativa é que se atinja U$ 15 bilhões no mês de fevereiro de 2020. Essa diminuição acontece em razão do maior custo empregado atualmente.
A oscilação dos preços do Bitcoin pode acarretar em um risco ao minerador, se com o preço em alta os retornos em receita são maiores, o contrário se mostra como risco.
O hashrate teve um aumento considerável no final de 2017, quando o Bitcoin teve sua bull run. Em 2018, próximo aos meses de fevereiro e março, eram 15 exhashes por segundo e em setembro esses números quadriplicaram chegando a 60 exhashes por segundo.
No livro Bitcoin na Era digital, Fernando Ulrich, salienta: “Quando uma combinação ocorre, o minerador obtém um prêmio de Bitcoins (e também uma taxa de serviço, em Bitcoins, no caso de o mesmo bloco ter sido usado para verificar uma transação). O tamanho do prêmio é reduzido ao passo que Bitcoins são minerados.”
Ou seja, o constante aumento no hashrate torna a mineração mais cara, refletindo nas receitas, e enquanto não há a absorção dessas receitas, ainda há bastante lucro. Mas se o hashrate mantiver-se subindo, essas receitas estão perigosamente ameaçadas.