Mineradora Cango acumula mais de 4 mil BTC após alcançar 50 EH por segundo

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Imagem: Dall-e
  • A Cango minerou 147 BTC esta semana, elevando seu tesouro para 4.387,1 BTC
  • A Cango aumentou seu hashrate ao adicionar 18 EH/s de Antalpha, alcançando mais de 50 EH/s em capacidade operacional
  • Analistas destacam que ultrapassar esse limite pode desbloquear melhores financiamentos e parcerias

A mineradora Cango Inc. gerou 147 BTC em uma semana e agora integra o clube exclusivo de mineradoras acima de 50 EH/s. Essa mudança consolida sua transformação após reestruturação interna. A empresa mantém política de retenção total dos Bitcoins minerados, fortalecendo sua tesouraria para estratégias de longo prazo.

Atingindo 50 EH/s e crescimento acelerado da tesouraria

Primeiramente, a Cango aumentou seu hashrate ao adicionar 18 EH/s de Antalpha, alcançando mais de 50 EH/s em capacidade operacional. Em seguida, essa expansão permitiu a mineração de 147 BTC em uma única semana, gerando cerca de US$ 16,8 milhões considerando preço de US$ 116.043 por BTC.

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Além disso, a empresa agora mantém em tesouraria aproximadamente 4.387 BTC, com valor estimado acima de US$ 500 milhões. Consequentemente, a Cango se posiciona entre mineradoras públicas como Marathon Digital e CleanSpark, que também ultrapassaram 50 EH/s de poder computacional.

Dessa forma, a mineradora adota abordagem full HODL: ela não vende nenhum BTC minerado, preservando essa reserva como capital estratégico. De acordo com a CryptoQuant, os mineradores depositaram cerca de 16.000 Bitcoins, no valor de US$ 1,86 bilhão a preços atuais.

Estratégia institucional, liderança e riscos operacionais

De fato, a transformação da Cango incluiu renovação de diretoria e fortalecimento da governança corporativa para sustentar o crescimento. Além disso, o foco em energia renovável e infraestrutura escalável deverá sustentar o aumento contínuo do hashrate, segundo a nova gestão.

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Por outro lado, concentrar operações acima de 50 EH/s exige controle de custos e eficiência energética para garantir rentabilidade diante da volatilidade do Bitcoin. Todavia, a Cango parece confiante ao manter alto volume de BTC em tesouraria, blindando-se contra possíveis quedas de preço.

Ademais, essa estratégia pode atrair investidores institucionais que buscam exposição construtiva ao Bitcoin sem depender da venda imediata.

Contudo, a mineradora ainda precisa lidar com riscos como regulação, flutuação da dificuldade de rede e competição crescente no setor de mineração. Ainda assim, a performance recente reforça a visão de que mineradoras de médio porte podem escalar para níveis compatíveis com líderes do setor.

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Por fim, a trajetória da Cango reflete a maturidade crescente do mercado, em que empresas estruturadas consolidam capacidade técnica e financeira.

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Carlos Schuabb, conhecido como Papa no mercado, é redator do Bitnoticias desde julho de 2023, mas ele não começou assim: Iniciando no mercado cripto em 2018, no evento Bitconf, com o tempo se estabeleceu como um entusiasta dedicado, especialmente no que diz respeito ao universo cripto. Ele tem sido uma figura confirmada na organização de todas as edições do BITSAMPA, um evento de prestígio no cenário cripto em São Paulo.
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