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Mineradores de Bitcoin dos EUA representaram 25% da rede global em dezembro, aponta relatório

Foto: Dall-e 3

Mineradores de Bitcoin listados em bolsas dos Estados Unidos foram responsáveis por 25,3% do hashrate global da rede em dezembro de 2024.

De acordo com relatório publicado pela Jefferies na última quinta-feira, a lucratividade do setor de mineração melhorou no mês passado devido a uma alta de 15% no preço médio do Bitcoin, superando o aumento de 6,5% no hashrate global. O hashrate é uma medida da capacidade computacional total empregada para minerar Bitcoin e processar transações na blockchain, sendo um indicador do nível de competição e dificuldade no setor.

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Desempenho dos principais mineradores

De acordo com o relatório, mineradores listados nos EUA produziram 3.602 Bitcoins em dezembro, um aumento em relação aos 3.404 minerados no mês anterior. A empresa MARA Holdings (MARA) liderou a produção, com 890 tokens minerados, seguida pela CleanSpark (CLSK), que produziu 668 tokens no mesmo período.

Em termos de capacidade instalada, a MARA também se destacou, possuindo o maior hashrate do setor, com 53,2 exahashes por segundo (EH/s). A CleanSpark ocupa a segunda posição, com 39,1 EH/s.

O relatório também revelou um aumento na receita diária média por exahash, que chegou a US$ 59.585 em dezembro, representando um crescimento de 7,1% em relação a novembro.

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Impacto no mercado de ações

Apesar do desempenho sólido em termos de mineração, a Jefferies revisou sua previsão de preço-alvo para as ações da MARA, reduzindo-o de US$ 24 para US$ 20, mas mantendo a classificação de “manutenção” para o papel. Durante o pregão matutino da última sexta-feira, as ações da empresa subiram 0,5%, alcançando US$ 18,43.

O relatório ressalta a crescente participação dos Estados Unidos na mineração de Bitcoin. O país tem se consolidado como um dos principais polos globais após as restrições impostas à mineração de criptoativos em países como a China. A alta participação no hashrate global reflete o fortalecimento da infraestrutura local e o interesse de investidores no setor.

Enquanto isso, a Rússia anunciou uma proibição de seis anos para a mineração de criptomoedas em dez regiões do país. A decisão leva em conta o alto consumo de energia dessa atividade.

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Clara Ventura é uma jornalista com quatro anos de experiência em cobertura de Bitcoin, criptomoedas, tecnologia blockchain e Web3. Graduada em Jornalismo e com pós-graduação em Jornalismo Digital, Clara combina sua paixão pelo mundo das criptomoedas com habilidades jornalísticas para produzir reportagens relevantes para um público amplo e diversificado.
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