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Nova pesquisa diminui soberania da China na mineração de Bitcoin

Por Bruna Grybogi

Uma nova pesquisa realizada pele Fidelity em parceria com a BitOoda, revelou que, ao contrário do que se imaginava, a China é responsável por 50% da mineração de Bitcoin, e não 65%, como era amplamente divulgado. 

Para chegarem a este resultado, os pesquisadores realizaram diversas “conversas confidenciais” com moradores que concordaram em compartilhar seus dados contanto que permanecem anônimos. “Conseguimos localizar cerca de 4,1 GW de energia em 153 sites de mineração, incluindo 67 sites ou aproximadamente 3GW de capacidade, com dados de preços de energia fornecidos sob condição de anonimato”.

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Assim, os pesquisadores descobriram que os Estados Unidos agora são responsáveis por 14% da mineração Bitcoin. “Nós contabilizamos a maior parte da capacidade [de mineração] nos EUA, Canadá e Islândia, mas apenas uma pequena fração na China e no ‘resto do mundo'”.

Contudo, o relatório vai além, abordando o real impacto das hidrelétricas chinesas na receita dos mineradores. “Argumentamos contra o conhecimento público, que sugere que os baixos preços da energia impulsionam o crescimento do Hashrate durante a estação das cheias”

“Em nossa opinião, a estação de chuvas e as hidrelétricas diminuem a curva de custos por 6 meses do ano”, explicaram os pesquisadores. Assim, isso levaria “a vendas mais baixas de Bitcoin para financiar despesas operacionais, à medida que as mineradoras acumulam capital para financiar seu crescimento”.

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Conforme os dados apresentados, os ganhos médios de preços continuam a flutuar mesmo fora das estações de chuvas, enquanto o crescimento do hashrate do Bitcoin permanece estável. 

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