Um novo relatório emitido, ontem (8), pelo Conselho Americano de Educação sugere o uso da tecnologia blockchain para ajudar a restaurar o controle das pessoas sobre seus dados. Assim, elas estarão melhor preparadas para o mercado de trabalho global, que se torna cada vez mais incerto.
O relatório, financiado pelo Departamento de Educação dos EUA, foi realizado com base em pesquisas realizadas entre novembro de 2019 e fevereiro de 2020. De fato, o documento indica que mesmo antes da pandemia, 4 em cada 10 recém-formados estavam subempregados. Além disso, o tempo médio que as pessoas se mantêm no mesmo emprego caiu para 4,2 anos.
Para resolver esse problema os pesquisadores propõem o uso da tecnologia blockchain para criar “conexões mais eficientes e duráveis entre educação e trabalho”. Pois, como aponta o documento, atualmente convenções históricas, políticas e tecnologias limitam o controle do “capital humano” do indivíduo. Neste caso, o termo “capital humano” se refere ao histórico acadêmico e de trabalho de cada pessoa.
Assim, uma combinação de padrões de identidade com currículos e portfólios em blockchain, pode fornecer um registro confiável e atual do conhecimento e habilidades. Assim, partes interessadas, como recrutadores ou universidade, podem alimentar e usar esses dados para tomadas de decisão.
“Como sociedade e economia, devemos […] apoiar oportunidades aprimoradas de aprender para todos, preservar evidências de toda a aprendizagem de qualidade, garantir o uso equitativo dos dados de aprendizagem e capacitar alunos e trabalhadores a usar seus dados para buscar uma vida próspera e promover o crescimento econômico. No espírito consensual da blockchain, podemos alcançar essas aspirações juntos.”