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O Bitcoin não é um esquema Ponzi

Por Bruna Grybogi

Uma das acusações mais recorrentes destiladas pelos críticos é que o Bitcoin é um esquema Ponzi. A chance de altos retornos e uma comunidade apaixonada pela tecnologia que está sempre tentando encorajar outros a se juntarem ao que chamam de revolução, são características inegáveis compartilhadas entre o Bitcoin e um esquema Ponzi.

Entretanto, há uma série de fatores que distingue a maior criptomoeda do mundo de um esquema Ponzi. O fato de não haver uma entidade ou indivíduo controlando as operações, ou uma promessa de retorno, nem uma estrutura de recompensas são fatores que já descaracterizam o Bitcoin como um sistema fraudulento.

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Esquema Ponzi

Com promessas de alto retorno com risco baixo e em pouco tempo, o esquema Ponzi visa atrair capital de investidores para um fundo que supostamente será usado em alguma atividade lucrativa, e terá o lucro compartilhado entre os investidores, mas na verdade o fundo não é investido e é usado de maneira ilícita para pagar os “lucros” dos investidores mais antigos, dando a impressão de que a operação é bem sucedida.

O esquema é uma grande bola de neve, e basta apenas que a taxa de novos investidores diminua ou que o mercado desacelere para que se torne impossível pagar qualquer investidor, novos ou mais antigos. Por afirmarem usar uma tecnologia própria que não pode ser divulgada devido à uma vantagem competitiva esse tipo de esquema pode ser difícil de identificar.

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O Bitcoin não é um esquema Ponzi

O Bitcoin é uma moeda digital descentralizada, ou seja, não há alguém que o controle. A moeda opera em uma rede blockchain que mantém o registro contábil de cada transação sempre que ela ocorre. Esse processo é realizado em uma rede global de computadores. Ao verificar, validar, processar todas as transações que acontecem, eventualmente são recompensados com Bitcoin, sendo essa operação chamada de mineração.

Essa rede global de computadores é descentralizada, pois nenhuma organização está por trás da validação das transações. Ela é composta por computadores pessoais de inúmeras pessoas que dedicam energia elétrica e poder de processamento a fim de serem beneficiadas com Bitcoins.

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O seu protocolo, bem como sua funcionalidade se resumem à ciência da computação de código aberto, sendo livre para que todos possam ver, criticar e contribuir para um o desenvolvimento futuro do projeto, melhorando o ecossistema da criptomoeda.

No ecossistema Bitcoin, não há promessas de retornos, nem recompensas atreladas ao recrutamento de pessoas, sua estrutura operacional é livre para que todos vejam e contribuam, descaracterizando assim qualquer acusação de que a moeda digital poderia ser um esquema Ponzi.

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