O domínio do Bitcoin atinge níveis de 3 anos atrás

Por Luciano Rodrigues
Foto: InQubeta / Divulgação

O Bitcoin (BTC), a principal criptomoeda do mercado, está atualmente dominando mais de 55% do mercado total de ativos digitais, marcando seu maior domínio em três anos, desde abril de 2021.

O gráfico do TradingView revela que o domínio do Bitcoin tem crescido desde o final de 2022, impulsionado pelo aumento da demanda que elevou seu preço em 375% para US$ 73.700 há um mês, alcançando um novo recorde histórico (ATH), antes de cair 11%.

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Apesar da recente queda de preço do Bitcoin, as criptomoedas em geral também estão em baixa, refletindo um cenário de menor apetite ao risco e contribuindo para o contínuo crescimento do domínio do BTC no mercado.

Essa tendência indica dias desafiadores para as altcoins (criptomoedas que não são Bitcoin), sugerindo uma temporada alternativa improvável em breve. A temporada alternativa, conhecida como altseason, é um período em que as altcoins tendem a ter um desempenho superior ao do BTC, geralmente após uma tendência de alta sustentada do Bitcoin.

Bitcoin

Atualmente, apenas 37% das 100 principais criptomoedas com maior capitalização têm um desempenho melhor que o Bitcoin nos últimos 90 dias, de acordo com dados do BlockchainCenter. Essa proporção é considerada um indicador de alta temporada quando ultrapassa 75%.

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O menor domínio das altcoins coincide com o foco do mercado no iminente halving do Bitcoin, um evento que ocorre aproximadamente a cada quatro anos e reduz a emissão da moeda. Esse evento está programado para ocorrer por volta da meia-noite de hoje ou na madrugada de amanhã, 20 de abril.

Grandes entidades da indústria, como a BlackRock, destacaram a importância do halving do Bitcoin, pois aumenta a escassez do ativo, promovendo sua valorização a longo prazo.

À medida que o interesse se concentra no halving do Bitcoin, outros mercados de criptomoedas, como memecoins e ativos relacionados à inteligência artificial (IA), têm visto um declínio no interesse, em meio a um cenário macroeconômico desencorajador, marcado pelo aumento do conflito geopolítico em Israel e expectativas mais baixas de cortes nas taxas de juros nos Estados Unidos devido a uma inflação superior ao esperado.

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Jornalista, assessor de comunicação e escritor. Escreve também sobre cinema, séries, quadrinhos, já publicou dois livros independentes e tem buscado aprender mais sobre criptomoedas, o suficiente para poder compartilhar o conhecimento.
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