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O Evangelho de Satoshi Nakamoto – Cap. 13 vers. 5

Foto: BitNotícias

Irmãos, bom dia!

No último versículo: 4ª parte da obra “Crypto Anarchy and Virtual Communities”. No de hoje a 5ª.

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Essas comunidades virtuais são “opacas” às pessoas de fora. As tentativa de obter acesso aos internos dessas comunidades raramente são bem sucedidas. As agência policiais e de inteligência (como a NSA nos EUA, a Chobetsu no Japão, a SDECE na França, e assim por diante em todos os países) podem se infiltrar nesses grupos e usar a vigilância eletrônica (ELINT, inteligência eletrônica na sigla em inglês) para monitorar essas comunidades. Não é de surpreender que essas comunidades sejam pioneiras na adoção de tecnologia de criptografia, desde celulares codificados até a criptografia PGP completa.¹

O uso de criptografia por grupos “do mal”, como pornógrafos infantis, terroristas, abortistas, manifestantes pró-aborto, etc., é citado por aqueles que desejam limitar o acesso civil a ferramentas de criptografia. Nós os chamamos de “Quatro Cavaleiros do Infocalipse”, como são tão frequentemente citados como a razão pela qual as unidades cidadãs comuns do estado-nação não têm acesso à criptografia.

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Este é, claramente, um argumento perigoso a se fazer, por várias boas razões. O direito básico à liberdade de expressão é o direito de falar em um idioma que os vizinhos ou os líderes de governo podem ou não achar compreensível: discurso criptografado. Não há espaço suficiente aqui para entrar em muitos bons argumentos contra um limite no acesso à privacidade, ferramentas de comunicação e criptografia.

O advento de sistemas de comunicação com recursos completos para comunidades virtuais mediadas por computador terá implicações ainda mais profundas. MUDs e MOOs (domínios multi-usuários, etc.) e realidades virtuais 3D são uma via, e as comunicações pela net centradas em texto são outras. (Algum dia, em breve, eles se fundirão, conforme descrito no romance profético de Vernor Vinge de 1980, True Names.)

 

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¹A oposição política em Myam Mar – antiga Birmânia – está usando Pretty Good Privacy rodando em laptops DOS nas selvas para a comunicação entre os rebeldes, de acordo com Phil Zimmermann, autor do PGP. Esse uso de vida ou morte ressalta o papel da criptografia.

 

Assim terminamos o quinto versículo dessa obra, amanhã o sexto. Abraços e bençãos, até!

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@leonardobjahn Natural de Florianópolis, SC 27 anos Evangelista Bitcoin Graduando Administração na UFSC Professor particular e tradutor de Inglês
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