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O Evangelho de Satoshi Nakamoto – Cap. 20 vers. 2

Por Leonardo Broering Jahn

Boa tarde povo!

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Começamos no versículo anterior a tradução de “b-money”. No de hoje a segunda e última parte.

 

No segundo protocolo, as contas de quem tem quanto dinheiro são mantidos por um subconjunto dos participantes (chamados servidores a partir de agora) em vez de todos. Esses servidores são vinculados por um canal de transmissão no estilo Usenet. O formato das mensagens de transação transmitidas neste canal permanece o mesmo do primeiro protocolo, mas os participantes afetados de cada transação devem verificar se a mensagem foi recebida e processada com êxito por um subconjunto dos servidores selecionado aleatoriamente.

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Como os servidores devem ser confiáveis, é necessário algum mecanismo para mantê-los honestos. Cada servidor é obrigado a depositar uma determinada quantia de dinheiro em uma conta especial para ser usado como multas ou recompensas em potencial por comprovação de má conduta. Além disso, cada servidor deve periodicamente publicar e se comprometer com seus bancos de dados atuais de criação de dinheiro e posse de dinheiro. Cada participante deve verificar se os seus próprios saldos de conta estão corretos e se a soma dos saldos das contas não é maior que a quantia total de dinheiro criada. Isso impede que os servidores, mesmo em conluio total, expandam permanentemente e sem custos a oferta monetária. Novos servidores também podem usar os bancos de dados publicados para sincronizar com os servidores existentes.

O protocolo proposto neste artigo permite que entidades pseudônimas não rastreáveis cooperem umas com as outras de maneira mais eficiente, fornecendo-lhes um meio de troca e um método de execução de contratos. O protocolo provavelmente pode se tornar mais eficiente e seguro, mas espero que este seja um passo para tornar a criptopararquia uma possibilidade prática e teórica.

Apêndice A: criação alternativa de b-money

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Uma das partes mais problemáticas do protocolo b-money é a criação de dinheiro. Essa parte do protocolo exige que todos os detentores de conta decidam e concordem com o custo de computações específicas. Infelizmente, como a tecnologia de computação tende a avançar rapidamente e nem sempre publicamente, essas informações podem estar indisponíveis, imprecisas ou desatualizadas, o que poderia causar sérios problemas ao protocolo.

Assim, proponho um subprotocolo alternativo de criação de dinheiro, no qual os detentores de contas (todos no primeiro protocolo ou os servidores do segundo protocolo) decidem e concordam com a quantidade de b-money a ser criada a cada período, com o custo de criar esse dinheiro determinado por um leilão. Cada período de criação de dinheiro é dividido em quatro fases, da seguinte maneira:

  1. Planejamento. Os detentores de contas computam e negociam uns com os outros para determinar um aumento ideal na oferta monetária para o próximo período. Independentemente de os detentores de contas conseguirem ou não chegar a um consenso, cada um deles transmite sua cota de criação de dinheiro e qualquer cálculo macroeconômico feito para apoiar os números.
  2. Lances. Qualquer pessoa que queira criar b-money transmite um lance na forma de <x, y> onde x é a quantidade de dinheiro que ele deseja criar e y é um problema não resolvido de uma classe de problema predeterminada. Cada problema nesta classe deve ter um custo nominal (em anos MIPS)¹ que é acordado publicamente.
  3. Computação. Depois de ver os lances, os que fizeram lances na fase de lances podem agora resolver os problemas em seus lances e transmitir as soluções.
  4. Criação de dinheiro. Cada detentor de conta aceita os lances mais altos (entre aqueles que realmente transmitiram soluções) em termos de custo nominal por unidade de b-money criado e credita as contas de quem fez os lances de acordo.

 

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¹ [nota minha] Um ano MIPS é uma medida de etapas computacionais para computadores. MIPS significa milhões de instruções por segundo, e um ano MIPS é igual ao número de instruções executadas durante um ano de computação em um milhão de instruções por segundo.

 

Concluímos com isto mais uma obra. Desta vez foi “b-money”, de satoshi nakamoto Wei Dai, publicada em 1998. Espero que tenham gostado. Como terminamos mais 5 obras, amanhã posto o Entrepost 4. Até, grande abraço!

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@leonardobjahn Natural de Florianópolis, SC 27 anos Evangelista Bitcoin Graduando Administração na UFSC Professor particular e tradutor de Inglês
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