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O Evangelho de Satoshi Nakamoto – Cap. 26 vers. 24

Foto: BitNotícias

Boa tarde povo!

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Sentiram minha falta? Primeiramente me desculpo pela ausência, tive problemas com a internet e fiquei fora do ar no fim de semana :/
Estávamos, no versículo anterior,  na primeira parte da obra “Hash unidirecional e mitocôndria do microdinheiro: Micropagamento digital de portador”, a sétima da série “The Geodesic Market”. Seguimos então:

 

Se você reduzir o tamanho do output de uma função hash aleatória unidirecional que usa uma chave (em outras palavras, um hash “criptográfico”), você pode controlar quanto de computação (em outras palavras, dinheiro) é gasto na geração de uma “colisão” de hash, que é o nome do que acontece quando dois pedaços de dados geram exatamente o mesmo valor de hash. Finalmente, se você usar o tipo certo de função hash dessa forma e encontrar uma colisão de hash, poderá usar essa informação para gerar quantas colisões quiser, com muito pouco cálculo extra. Cada um desses hashes é tão difícil de forjar quanto o primeiro.

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O que você obtém é exatamente a economia de cunhar um centavo, só que com bits, que são muito mais baratos para cunhar. Para cunhar um centavo você tem que literalmente construir uma fábrica, porque é isso que uma casa da moeda moderna realmente é. Mas, a próxima moeda de um centavo após a primeira é quase imperceptível em termos de custo marginal, e, portanto, cabe a você cunhar tantos centavos quanto possível para recuperar o investimento em sua casa da moeda. Ou seja, se você estivesse vendendo centavos para ganhar a vida, o que os governos alegam que eles realmente não fazem, embora o registrem em seus balanços como receita de senhoriagem, no entanto … Usando colisões de hash, como encontrado em vários algoritmos microdinheiro lá fora incluindo o MicroMint de Ron Rivest e seus vários descendentes, e em Millicent por Mark Manasse, e em HashCash, um simples protocolo anti-spam de Adam Back, é exatamente o que você pode fazer. Você pode aceitar o dinheiro das pessoas de uma forma ou de outra e, literalmente, imprimi-las uma quantia extremamente grande de tokens de colisão de hash criptográficos de valor extremamente baixo, tudo isso enquanto ainda obtém um bom lucro. Senhoriagem para o resto de nós, parafraseando o Sr. Jobs.

A disparidade em custo entre a “cunhagem” do primeiro token e do segundo é enorme, muito maior que o necessário para cunhar o segundo centavo em nosso exemplo acima. Lembre-se, novamente, quanto tempo leva para quebrar com “força bruta” um hash string do tamanho de 16 bytes, do tamanho deste: “1234567812345678”. Isto é, 128 bits divididos por 8 bits por byte.

Esses 16 bytes, se manuseados corretamente, são certamente pequenos o suficiente para se ater aos eventos mais mundanos do ciberespaço e pagar diretamente por algum serviço no momento em que são renderizados. Tudo sem uma fatura, ou compensando um cheque ou autenticando um cartão de crédito. E sem, claro, os departamentos financeiro e contábil fazerem o backup deles.

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Você pode usar esses 16 bytes para pagar pelo envio de um email. Ou baixar uma página da web. Ou, ainda, com um número suficiente de voltas de 18 meses da lei de Moore e um forte vento de cauda, encaminhando um grupo de pacotes daqui para lá através da rede.

Imagine cada roteador na rede comprando banda na baixa e vendendo-o na alta em um leilão contínuo, com moedas digitais ao portador, liquidado por microdinheiro no roteador para troca de internet. Em um mundo como esse, você nem precisa de engenharia de rede, pelo menos como definimos hoje, porque o mercado, e não um grande design top-down, determinará para onde o próximo roteador irá passar, sem nenhuma intervenção humana na compra.

…Bom. Vejo que você bebeu o “Kool-Aid” elétrico, e as visões já estão começando a aparecer. Coisa boa, hein? Lembre-se, eu avisei que isso ia ficar estranho rapidamente, e agora, creio eu, é hora do esquisito virar profissional. Se segure…

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Terminada a segunda parte. Amanhã volto com a terceira. Ricas bençãos!

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@leonardobjahn Natural de Florianópolis, SC 27 anos Evangelista Bitcoin Graduando Administração na UFSC Professor particular e tradutor de Inglês
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