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O Evangelho de Satoshi Nakamoto – Cap. 27 vers. 6

Por Leonardo Broering Jahn
Foto: BitNotícias

Boa noite irmãos!

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No último versículo vimos a quinta parte de “Financial Cryptography in 7 Layers”. Hoje veremos a sexta.

 

Um Exemplo – O Sistema Ricardo

Para ver o modelo em sua função descritiva, apresento um exemplo, partindo da camada Finanças e o trabalhando para baixo, seguindo o roteiro dos requisitos.

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Na prática, o modelo não é uma metodologia de design para definir e mapear requisitos, mas pode ser usado para fazer engenharia reversa de um projeto existente, para fins de apresentação e discussão do contrato mutuamente acordado entre os construtores e as partes interessadas. A descrição a seguir reflete esse processo.

Finanças

A Systemics, uma empresa especializada em Criptografia Financeira, construiu um sistema para negociar títulos financeiros [41]. O sistema Ricardo, como uma aplicação, exigia que os clientes e servidores mantivessem as securities [valores mobiliários], e eles se comunicavam usando um sistema de valores adequado para gerenciar securities e dinheiro [42]

À medida que os testes evoluíram para a experiência, e a análise estratégica da indústria de securities evoluiu para apreciação, se não para sabedoria, os seguintes requisitos primários foram construídos.

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  • Adequado para todas as securities,

 

  • Barato,

 

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  • Justo para todas as partes.

 

 

 

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Isso levou a muitos requisitos subsidiários:

  • Não deve haver limites arbitrários sobre as atividades das partes.
  • Quantidades arbitrárias de valor a serem gerenciadas.
  • Todos podem emitir, negociar e resgatar securities.
  • “nada além de rede.”
  • Seguro.
  • Liquidação Bruta em Tempo Real, ou RTGS [na sigla em inglês].
  • Minimizar disputas, eliminando falhas / RTGS.
  • Privacidade, concorrência ambos ajudam a manter os custos baixos.

A discussão a seguir concentra-se na arquitetura de valor do sistema Ricardo, construída pela Systemics, em vez dos aspectos comerciais. No entanto, a experiência mostra que a negociação se torna um problema tratável se a arquitetura do valor for sólida.

Valor

Os requisitos da camada Finanças resultam em um requisito derivativo para uma arquitetura de Valor, entre outras coisas. Essa arquitetura de valor segue diretamente após a camada Finanças, já que a primeira define o escopo dos requisitos de segurança para as camadas restantes.

Desenvolvemos uma noção de instrumentos da seguinte forma:

  • Definição de Valores Mobiliários é ampla:
    • Do valor pequeno ao muito grande.
    • Flexibilidade extrema no design de instrumentos.
  • Justo. O sistema deve:
    • proteger informações individuais, mas
    • revelar informações agregadas para permitir a auditoria do usuários.
    • Especialmente, deve revelar mudanças nos ativos. 
  • Barato para operar:
    • Auditoria total em caso de litígios.
    • Nenhuma permissão é necessária para participar.
    • Nenhuma suposição é permitida com relação ao uso da lei ou força física (ou seja, não pode se basear em leis que “não permitem” determinada atividade ou “impor” certos contratos).

Para atender a muitos desses requisitos, desenvolveu-se a noção de contrato para valor [43]. Este documento, que chamamos de contrato ricardiano, documenta um acordo entre o detentor de um título e o emissor desse título, e prevê a exigência de flexibilidade, permitindo a inclusão de muitas cláusulas e arbitrárias.

É legível tanto pelo usuário como pelo programa, e é assinado pelo Emissor do instrumento como um acordo vinculante para qualquer detentor de unidades dessa emissão. Por ter uma base sólida para determinar a natureza do contrato, tanto em termos humanos quanto do programa, apoiamos a exigência de auditabilidade e podemos identificar claramente o regime para resolução de disputas.

Uma vez definido em pedra com uma assinatura digital, um identificador pode ser alocado, levando a uma descrição eficiente em pacotes. Assim, esta invenção requer duas coisas de camadas inferiores – um formulário de assinatura e um identificador de documento único – que são abordadas abaixo.

 

41. Ian Grigg e Gary Howland projetaram o sistema Ricardo em 1996-1997.
42. O sistema Ricardo está atualmente em uso para uma série de moedas baseadas em metal gerenciadas pela DigiGold.
43. Ian Grigg, trabalho em andamento, Universal Value.

 

Fim da sexta parte, amanhã a sétima. Abraços!

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@leonardobjahn Natural de Florianópolis, SC 27 anos Evangelista Bitcoin Graduando Administração na UFSC Professor particular e tradutor de Inglês
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