O Evangelho de Satoshi Nakamoto – Cap. 2 vers. 3

Por Leonardo Broering Jahn
Foto: BitNotícias

Daí meu povo, boa tarde!

No versículo de ontem, a segunda parte da obra, hoje a última.

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Economistas assumem que um intermediário de confiança opera o mecanismo. Aqui está um simples exemplo de uso desse computador virtual para um mecanismo. Alice pode enviar um preço de compra, e Bob um de venda, então seu programa virtual compartilhado que tem uma instrução, “A maior que B?”. O computador então responde “verdadeiro” se o lance de Alice for maior que a oferta de Bob. Um computador um pouco mais sofisticado pode então decidir o preço de acordo com um número de diferentes algoritmos (lance de Alice, pedido de Bob, divisão da diferença, etc.) Isso implementa o mecanismo de “negociação cega” sem intermediário de confiança.

Em princípio, como qualquer problema computável pode ser resolvido neste computador virtual (eles são “Turing completos”), qualquer mecanismo econômico computável pode ser implementado sem um intermediário confiável. Na prática, enfrentamos as três limitações discutidas acima. Mas a prova de existência, de que qualquer mecanismo econômico pode ser executado sem um intermediário de confiança, é muito emocionante. Isso significa que, em princípio, qualquer contrato que possa ser negociado por meio de um terceiro de confiança (como um leilão ou uma troca) pode ser negociado diretamente. Assim, em um sentido abstrato, os únicos problemas “duros” nas negociações de contratos inteligentes são (a) problemas considerados difíceis mesmo com um intermediário confiável (por razões econômicas padrão), e (b) a tarefa de especificar algoritmicamente as regras de negociação e termos de contrato de output (Isso inclui casos em que um intermediário adiciona conhecimento indisponível aos participantes, como um advogado dando conselhos sobre como redigir um contrato). Na prática, muitos problemas que podem ser resolvidos em princípio com computação multipartidária ressurgirão quando implementarmos protocolos de maneira eficiente e prática. O Deus Protocolos nos dá um alvo para atirar.

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Aplicando esse tipo de análise para a fase de desempenho de contratos é menos simples. Para começar, as teorias econômicas da fase de desempenho não são tão bem desenvolvidas ou simples como a teoria do mecanismo das negociações. De fato, a maior parte da teoria econômica simplesmente supõe que todos os contratos podem ser executados perfeitamente e sem custos. Parte da literatura sobre “custos de transação” começou a ir além dessa suposição, mas existem poucos resultados convincentes ou teorias de consenso na área de técnicas e custos de execução de contratos.

A análise da fase de desempenho com a teoria de computação segura multiparty parece se aplicar apenas aos contratos que podem ser executados dentro do computador virtual. Mas o uso de registros de auditoria posteriormente não-forjáveis, combinado com a execução de protocolos de auditoria dentro do computador virtual compartilhado, permite que uma ampla variedade de performances fora do computador virtual seja, pelo menos, observada e verificada por arbitradores selecionados, embora não sejam proativamente auto-impostas.

Os participantes deste protocolo de auditoria confidencial mútua podem verificar se os livros correspondem aos detalhes das transações armazenadas em um log de transações previamente confirmado e se os números se somam corretamente. Os participantes podem calcular estatísticas resumidas em seus registros de transações compartilhados confidencialmente, incluindo a verificação cruzada dos registros em relação a contrapartes em uma transação, sem revelar esses registros. Eles só aprendem o que pode ser inferido das estatísticas, não podem ver os detalhes das transações. Outra possibilidade intrigante é que o computador virtual possa manter o estado por longos períodos de tempo, permitindo formas sofisticadas de crédito garantido privado e auto-imposto.

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Se a auditoria mutuamente confidencial algum dia se tornar prática, poderemos obter alta confiança na factualidade das declarações e relatórios das contrapartes, sem revelar informações de identificação e outras informações detalhadas das transações subjacentes a esses relatórios. Isso forneceria a base para sólidos sistemas de reputação e outros sistemas confiáveis de terceiros, que mantêm a integridade ao longo do tempo, as comunicações, a sumarização e preservam a confidencialidade dos participantes das transações. Sabendo que a auditoria mutuamente confidencial pode ser realizada em princípio vai nos levar a soluções práticas para esses importantes problemas.

Referências

 

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Essa foi a tradução de The God Protocols, espero que tenham gostado. No Capítulo 3, mais uma do Nick Szabo (sou fã demais desse cara, mas prometo que não vou ficar só nele não..). Dessa vez será Multinational Small Business.
Até amanhã meus irmãos, fiquem com Deus.

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@leonardobjahn Natural de Florianópolis, SC 27 anos Evangelista Bitcoin Graduando Administração na UFSC Professor particular e tradutor de Inglês
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