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O novo Dinheiro, Peso-Real, Dólar Digital, CBDC e Bitcoin

Por Rodrigo Digital

O histórico das moedas fiduciárias, dinheiro comumento usado e imposto pelo estado, tem uma íntima ligação com crises econômicas e perda de poder aquisitivo. A natureza das relações que sustentam o dinheiro atualmente, não são econômicas, são políticas. A decisão da emissão de unidades monetárias não tem relação alguma com a oferta e demanda monetária, mas sim com a finalidade política pela qual o agente detentor de sua emissão, possui. Portanto, a morte da moeda fiduciária será resultado de uma doença muito perigosa: a centralização.

Antigamente, quando a adição de unidades monetárias na economia não eram exclusividade do estado, mas da mineradoras de ouro, essas se guiavam na oferta de ouro pela poder de compra vigente: se o poder de compra aumentasse, isso indica mais viabilidade a mineração de ouro e lucratividade; se o poder de compra caísse, isso indica menos viabilidade a mineração de ouro e lucratividade.

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Porém, este “termômetro” que indica o quão necessário é a emissão de moeda não existe em uma situação onde: a) só existe um emissor e; b) esse emissor não está sob a condições de lucros e prejuizos de suas decisões econômicas. Portanto, o que resta ao consumidor, é usar de hedge para fugir da desvalorização cursada do estado e sua moeda. Isso poderia ser feito com bens, imóveis, ouros e etc. O que não se esperava, foi o surgimento do Bitcoin, que permite que esse hedge seja feito com maior facilidade e que, essa tecnologia, abriria portas para outras tecnologias.

Isso também permitiu que o consumidor possa escolher novas opções de hedge e ter a facilidade de escolher outras moedas fiduciarias que são “menos pior” como, por exemplo, manter suas reservar em Dólar Tether.

Esse hedge permitiria que as pessoas pudessem evitar a perda do poder de compra de sua moedas, mas, infelizamente, alguns estados podem se unir para unificar ainda mais a moeda. No caso da América do Sul, estamos falando do Peso Real. O problema maior disso, é que a moeda tem seus incentivos econômicos baseado na produção que virá a afetar o poder de compra, dado as preferências dos indivíduos. Portanto, uma unificação dos países em termos de moeda, iria criar uma política monetária geral, para regiões com produções extremamente diferentes, podendo gerar desajustes severos.

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Impedidos de fazer hedge com moedas fiduciárias “menos piores”, resta fazer com bens econômicos que segue a luz das relações econômicas. Só que isso também pode ser obstruído pelo Estado. Tomamos como exemplo o CBDC, que acabar por centralizar relações financeiras, controlar os dados sensíveis e dificultar a compra de criptomoeda por parte dos agentes econômicos.

Um outro problema grande dos CBDC’s, é o termometro para a emissão da moeda. Veja que, comparado as mineradoras, o estado possui menos capacidade de identificar a viabilidade da emissão da moeda sem prejudicar o poder de compra. Porém, o custo para a impressão monetária ainda é um certo “freio” e a possibilidade de corrida bancária é um “sinal” de que a economia está extremamente desajustada: sem esses duas questões que deixam de existir com o dinheiro puramente digital, o “freio” deixa de existir, dado o custo de emissão monetária ser irrisória e o “sinal” da economia deixa de existir, tornando as crises econômicas mais catastróficas do que já são.

Apesar de ser uma situação negativa, destacamos a importância da volta do sistema monetário as relações econômicas, com possibilidade de ter lucros e prejuízos e, assim, manter ou não uma instituição financeira. Depois de muitos anos, uma tecnologia específica conseguiu simular, perfeitamente, as relações de emissão moentária que os mineradores tinham, que são relações saudáveis de emissão monetária: o Bitcoin.

Isso e muito mais pode ser encontrado no episódio do Debate Descentralizado

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