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Pesquisa da Universidade de Cambridge traz dados evolutivos do mercado de criptomoedas

Pixabay

A Universidade de Cambridge, na Inglaterra, divulgou um relatório onde analisou o impacto das mudanças no mercado de criptoativos nos últimos anos.

O estudo fornece novas percepções sobre o estado da indústria de criptomoedas, e reuniu dados de 280 empresas em 59 países, em quatro segmentos do mercado: exchange, pagamentos, custódia e mineração.

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O primeiro dado observado foi que o número de usuários de criptomoedas cresceu 189% em dois anos.

Já comparado com 2016, o número é bem maior. Atualmente existem em torno de 101 milhões de usuários de criptomoedas, enquanto que há 5 anos existia apenas 5 milhões.

Neste período o número de carteiras também aumentou bastante. Foram de 45 milhões para 195 milhões de carteiras registradas.

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Em contrapartida, o relatório mostrou que aumentou o número de demissões de funcionários em tempo integral após a bull run de 2017 e o Hype das ICOs.

Esta diminuição foi observada em todos os tipos de segmentos do mercado, havendo uma redução de 36% do número de funcionários em tempo integral de 2018 para 2019.

Comparados com dados de 2018, o estudo mostrou que as transações de trocas de criptomoedas ainda é maior realizada em exchanges que em transações entre pessoas ou sem a intermediação de terceiros (P2P).

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Um dado importante foi que as stablecoins (criptomoedas estáveis) estão se tornando cada vez mais disponíveis. A parcela de provedores de serviços que suportam o Tether cresceu de 4% para 32% em dois anos.

Juntando as demais stablecoins fora o Tether, o crescimento foi de 44% de listagens em exchanges em dois anos.

Também foi mostrado que houve o aumento no volume de negociação de stablecoins.

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O estudo mostrou que em média 39% da mineração de prova de trabalho (proof-of-work) é movida por energia renovável , principalmente energia hidrelétrica.

Compreender a fonte de energia da mineração é importante porque os custos de eletricidade são responsáveis ​​pela maioria das despesas operacionais dos hashers.

Parte das mineradoras informaram que possuem programas de utilização de energia renovável e/ou que estão sempre em busca de fontes mais baratas de energia.

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Os provedores de serviços com sede operacional na América do Norte e Europa indicaram que os clientes empresariais e institucionais representaram aproximadamente 30% de seus clientes, enquanto que na Ásia-Pacífico (APAC) foi de 16%, seguido pela América Latina com apenas 10%.

Por fim, um dado importante foi que as empresas que utilizam criptomoedas não estão mais utilizando plataformas que não utilizam ou aplicam verificação KYC/AML.

Um dos motivos foram as medidas regulatórias mais presentes em diversos países, e a padrões de segurança implementados pelas empresas.

Outro ponto é que as próprias empresas por motivos de segurança mútua, tem implementado esses sistemas de forma mais rigorosa até para evitar crimes cibernéticos.

Entretanto, o estudo mostrou que muitas exchanges aplicam maior controle em apenas parte de seus clientes, pois permitem que estes utilizem os serviços de forma restrita , mesmo tendo implementado níveis baixos de segurança em conta, como apresentação de selfie, utilização de fator de verificação de conta 2FA, entre outros.

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Redator da Revista Bitnotícias
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