Plano da fundação Ethereum une capital, privacidade e visão de longo prazo

Plano da Fundação Ethereum une capital, privacidade e visão de longo prazo
  • Fundação Ethereum adota nova política ativa de tesouraria
  • Privacidade vira pilar central na nova estratégia financeira
  • Plano reforça descentralização com critérios éticos para DeFi

A Fundação Ethereum apresentou um plano detalhado para transformar sua gestão financeira. A proposta quer equilibrar eficiência operacional, reservas plurianuais e princípios ideológicos.

Essa estratégia marca um ponto de virada. A fundação agora assume uma postura mais ativa e estruturada diante do crescimento da rede.

Nova fórmula impulsiona tesouraria anticíclica

A proposta estabelece um modelo formal de ativos e passivos. Os gastos operacionais passam a seguir uma fórmula de dupla variável, vinculando-se a uma porcentagem fixa do tesouro e a uma reserva de 2,5 anos. Esse modelo define quando e quanto a fundação pode converter de ETH em moedas fiduciárias ou stablecoins.

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Além disso, a nova política determina vendas estratégicas de ETH, define alocações mínimas em stablecoins e autoriza participações em DeFi. A movimentação ocorre após a transição da Ethereum para prova de participação e a liberação dos ETFs nos EUA. A Fundação deseja agora atuar com mais agressividade em momentos de baixa e com cautela durante os ciclos de alta.

A EF também começa a adotar protocolos on-chain com rendimento, como staking e empréstimos, sem abrir mão da sua identidade descentralizada.

Privacidade entra no centro da estratégia da Ethereum

A nova diretriz traz um elemento central, a privacidade. A EF classifica esse direito como uma “liberdade civil essencial” diante do avanço da vigilância no setor financeiro. Com isso, a fundação criou a rubrica “Defipunk“, que passa a avaliar os parceiros DeFi com base em critérios como auto custódia, acesso sem permissão e privacidade técnica.

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Mesmo os protocolos que não atendem todos os requisitos podem entrar no radar, desde que apresentem evolução clara. Essa exigência institucional visa elevar os padrões éticos das finanças descentralizadas, hoje muito guiadas apenas por incentivos econômicos.

Contudo, a posição pode gerar atritos com reguladores nos EUA e na Europa, que priorizam compliance e KYC. A Fundação Ethereum, por outro lado, quer preservar sua ideologia original. Por isso, exigirá que seus próprios funcionários usem ferramentas privadas e contribuam para infraestruturas de código aberto.

Ao unir rendimento, cautela e princípios, a nova estratégia da EF sinaliza um novo capítulo na história da governança financeira cripto.

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Entusiasta de criptomoedas e tecnologia, comecei minha jornada com consoles no Nintendo 64. Sempre explorando novos gadgets e tecnologias inovadoras. Nos momentos livres, meu maior hobby é jogar futebol.
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